Quadrilha na Cracolândia precifica celulares roubados em tabelas; iPhone 13 é o mais caro
Operação da Polícia Civil de São Paulo prendeu suspeitos e apreendeu mais de 50 celulares
Uma investigação conduzida pela Polícia Civil de São Paulo revela que uma quadrilha, que atua na Cracolândia, vende celulares roubados sob um esquema organizacional que inclui tabelas e precificação dos dispositivos de acordo com o modelo.
Em março, a polícia fez uma operação na Cracolândia contra uma quadrilha de receptação de celulares furtados e roubados. Segundo as autoridades, ao chegar à região, os aparelhos eram desbloqueados e revendidos, tanto no Brasil quanto no exterior.
A investigação teve início há um ano, e no decorrer das diligências a polícia descobriu por quais valores os aparelhos roubados eram revendidos. A maioria dos celulares era iPhone, da Apple.
A operação resultou na prisão de um senegalês e na apreensão de 53 celulares. Também foram apreendidas carcaças de aparelhos, sendo três delas com registro de boletim de ocorrência de furto ou roubo, segundo informou a delegada Maria Rezende Corsato, que chefia a apuração, em reportagem veiculada pela Folha de S. Paulo.
A investigação aponta que após os furtos, os criminosos acionam compradores por aplicativos de mensagens. Que recebem um catálogo de quanto vale cada aparelho no mercado ilegal.
A reportagem da Folha de S. Paulo apurou que, de acordo com a tabela apreendida pela polícia, o iPhone 13 Pro Max é o aparelho mais caro. No comércio ilegal, vale R$ 1.800. Na internet, é vendido por cerca de R$ 9.000.
Veja os valores que os aparelhos são revendidos por criminosos:
- iPhone 11: R$ 400
- IPhone 11 Pro: R$ 600
- iPhone 11 Pro Max: R$ 800
- iPhone 12: R$ 600
- iPhone 12 Pro: R$ 800
- iPhone 12 Pro Max: R$ 1.300
- iPhone 12 Mini: R$ 500
- iPhone 13: R$ 800
- iPhone 13 mini: R$ 600
- iPhone 13 Pro: R$ 1.300
- iPhone 13 Pro Max: R$ 1.800