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Qual é o peixe que entra na uretra? Verdades e mitos sobre este animal

Conheça os mitos e verdades sobre o Candiru, o “peixe-vampiro” da Amazônia, famoso por sua suposta habilidade de entrar na uretra.

16 nov 2024 - 05h00
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Resumo
O Candiru, peixe-vampiro encontrado na Amazônia, ganhou fama por supostamente entrar na uretra de seres humanos, mas é extremamente raro. Ele pode causar dores e danos aos tecidos, mas não é uma ameaça significativa para a fauna amazônica.
Peixe Candiru.
Peixe Candiru.
Foto: Reprodução

Você já ouviu falar no "peixe que entra na uretra"? O Candiru, uma espécie de peixe da região amazônica, ganhou notoriedade por sua suposta habilidade de penetrar no corpo humano. 

Esse peixe, também conhecido como "peixe-vampiro", se tornou famoso por relatos sensacionalistas de que ele entra nos orifícios corporais, como a uretra, durante o banho em rios da Amazônia. Mas será que tudo o que falam sobre esse peixe é verdade?

Embora o Candiru tenha sido associado a esse comportamento peculiar, muitas das histórias sobre ele são exageradas ou baseadas em mitos. Alguns estudiosos afirmam que, na realidade, o número de casos em que isso acontece é muito menor do que se pensa. 

Além disso, a ciência por trás dessa interação é mais complexa do que parece. O peixe é atraído por substâncias químicas, como a urina, mas a probabilidade de uma interação real com seres humanos é extremamente rara.

Neste artigo, vamos separar os fatos dos mitos sobre o Candiru e entender melhor o que realmente acontece com esse "peixe-vampiro".

Continue lendo para descobrir as verdades e desmistificar as histórias sobre esse animal!

Qual é o peixe que entra na uretra?

O peixe, popularmente conhecido por entrar na uretra é o Candiru, também chamado de "peixe-vampiro".

Encontrado principalmente em rios da região amazônica, a fama desse peixe vem de relatos de pessoas que afirmam que o Candiru entra no corpo humano através de orifícios, como a uretra, ânus, nariz ou boca, em um comportamento supostamente atraído pela urina.

Embora as histórias sobre o Candiru sejam frequentemente exageradas ou mitológicas, há registros de incidentes raros em que o peixe se alojou no trato urinário de banhistas, mas esses casos são muito menos comuns do que se acredita. O peixe, na verdade, é atraído por substâncias químicas presentes na urina, mas a chance de uma pessoa ser afetada por ele é mínima. 

A maioria dos cientistas considera esses relatos mais como uma lenda urbana do que uma realidade comum.

Portanto, enquanto o Candiru pode ter essa habilidade, o mito em torno dele é muito mais difundido do que a ocorrência real desses incidentes. A verdade é que a probabilidade de uma pessoa ser atingida por esse peixe é extremamente baixa.

O que o peixe Candiru pode causar?

Apesar das histórias alarmantes sobre esse comportamento, os casos reais de pessoas que acabaram com um candiru entrando em sua uretra são extremamente raros.

Quando isso acontece, porém, o Candiru pode causar dores intensas, infecções graves e até danos aos tecidos do trato urinário devido ao seu comportamento de se alojar nos orifícios. Em casos extremos, é necessário realizar intervenções cirúrgicas para remover o peixe.

O Candiru é um peixe perigoso para os animais da região amazônica?

Apesar de sua fama devido aos relatos sensacionalistas envolvendo seres humanos, o Candiru não é considerado uma ameaça significativa para os animais da região amazônica.

Esse peixe é conhecido por se alimentar de sangue, geralmente atacando peixes maiores ou se alojando em brânquias de outros animais aquáticos.

Então, por mais que o Candiru seja, de fato, um predador para outras espécies de peixes, ele não é uma ameaça generalizada para a fauna da Amazônia. Ele é adaptado para se alimentar de sangue, e sua especialização em se fixar nas brânquias ou em cavidades de outros peixes significa que sua relação com outros animais é muito mais voltada para sua sobrevivência e alimentação do que para causar danos amplos.

Como se proteger do peixe Candiru?

Para se proteger do peixe Candiru (ou peixe-vampiro), algumas precauções podem ser tomadas ao nadar ou se banhar em rios da região amazônica, onde o peixe é encontrado. São elas:

Evitar urinar na água

O Candiru é atraído por correntes de urina, já que se alimenta de sangue. Ao urinar na água, você pode inadvertidamente atrair o peixe para a área do trato urinário.

Use roupas de proteção

Uma maneira de reduzir o risco de contato com o peixe é usar roupas de banho que cubram completamente a área genital, como roupas de mergulho ou shorts largos, ao entrar na água.

Escolher locais seguros para nadar

Embora o peixe Candiru seja encontrado principalmente em algumas áreas da Amazônia, a incidência de ataques é rara. Prefira áreas mais movimentadas e com água clara, onde a visibilidade e a segurança sejam melhores.

Consultar guias locais e especialistas

Em regiões onde o Candiru é conhecido, guias locais podem fornecer orientações específicas sobre como evitar o peixe. Eles podem aconselhar sobre os melhores lugares para nadar e outras práticas de segurança.

O que fazer caso o peixe Candiru entre na uretra?

Caso o peixe Candiru entre na uretra, é importante procurar imediatamente assistência médica. A situação, apesar de ser rara, pode ser extremamente dolorosa e potencialmente grave. 

Portanto, é preciso:

  • Buscar ajuda médica imediata: se você sentir qualquer tipo de dor ou desconforto após o contato com a água em regiões onde o Candiru é encontrado, procure atendimento de emergência. O peixe pode penetrar rapidamente, e o risco de infecção ou complicações aumenta sem tratamento adequado;
  • Evitar tentar remover o peixe sozinho: embora a tentativa de remoção possa parecer uma solução, ela pode piorar a situação, causar danos adicionais ou espalhar o peixe ainda mais para dentro do corpo. Os médicos têm técnicas específicas para removê-lo de maneira segura e eficaz;
  • Ir em busca de tratamento médico especializado: após a remoção do peixe, o paciente será monitorado para evitar infecções ou lesões no trato urinário. O tratamento pode envolver antibióticos ou, em casos mais graves, procedimentos cirúrgicos.

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Fonte: Redação Terra
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