Qualcomm: mundo ganhará 8 bilhões de smartphones até 2018
Hoje, planeta tem 1,5 bilhão desses aparelhos, sendo que 1 bilhão roda Android em telefones com chips Qualcomm
A gigante americana da indústria de chips Qualcomm estima que 8 bilhões de smartphones serão vendidos no mundo até 2018. Hoje, apenas 1,5 bilhão de aparelhos estão em funcionamento, sendo que 1 bilhão, ou cerca de 67% do total, rodam o sistema Android, do Google, usando chips Snapdragon, da Qualcomm. “Com isso, podemos intuir que muita gente vai acessar a internet pela primeira vez de um smartphone”, disse Derek Aberle, presidente da Qualcomm Incorporated durante evento em Las Vegas, nos Estados Unidos, na semana em que acontece a CES 2015, a maior feira de tecnologia do mundo.
Aberle aproveitou a ocasião para registrar que o primeiro smartphone a chegar ao mercado com o Snapdragon 810, o novo chip da empresa, será o LG G Flex 2. Com o chip, o aparelho terá capacidade de processamento não só para rodar arquivos de video em UHD, ou ultra definição, mas também para reproduzir vídeos com a mesma resolução a partir de serviços de streaming, como o Netflix, usando redes de dados de alta velocidade.
A presença de chips da empresa em produtos na CES 2015 é maciça. Só nos chamados wearables, segmento em ascensão composto por dispositivos eletrônicos que podem ser ‘vestidos’ - como relógios e óculos - mais de 15 destaques do evento têm chips da Qualcomm. As marcas de carro Cadillac, Maserati e Honda, além de outros 40 veículos já nas ruas, também contam com chips da gigante para rodar complexos sistemas de entretenimento com reconhecimento de voz e de gestos e sistemas de segurança que tem autonomia até para freiar um veículo em rota de colisão.
Lâmpadas inteligentes, que se acendem por comandos enviados através de redes de sem fio e sistemas que integram e disponibilizam informações médicas, além de permitir o monitoramento remoto de pacientes, também compõem o portfólio da companhia, que estima que, só no segmento de tecnologia da saúde, US$ 36 bilhões podem ser economizados graças à adoção de novas soluções tecnológicas. “O potencial de redução dos custos clínicos é real e, com esses sistemas, ainda podemos manter familiares e amigos informados da situação de um doente”, finalizou Aberle.
* O jornalista viajou a convite da Qualcomm