Raios dão susto na Nasa ao atingir plataforma da Artemis I; veja imagens
Raio atingiu estação de lançamento da Artemis I no sábado (27), mas ocorrência não teve relação com adiamento da missão
A missão Artemis I da Nasa foi atingida por raios no sábado (27), pouco antes da data de seu lançamento, que seria nesta segunda-feira (29). O voo, no entanto, foi adiado para a próxima sexta-feira (2).
Porém, não houve nada trágico: as duas torres próximas à base do foguete deram conta do recado e receberam o pico de energia sem que nada fosse destruído, de acordo com a agência espacial. O adiamento da missão não teve relação com os raios que atingiram a região.
As fotos tiradas do momento mostram as torres com sistema de proteção contra raios Launch Pad 39B ao redor do Artemis I recebendo a carga de energia. No meio, o foguete do Sistema de Lançamento Espacial (SLS) é visto em segurança.
Apesar de assustador, o acontecimento é comum, pois a pilha de energia presente no local possui o tamanho de um prédio de 30 andares.
O diretor sênior de testes da Artemis I, Jeff Spaulding, declarou à mídia, no domingo (28), ainda no local de lançamento do foguete, o Centro Espacial Kennedy da Nasa na Flórida, que é preciso ter atenção redobrada com fenômenos como um raio. “Sempre que vemos coisas tão dramáticas quanto um raio, todos nós prestamos muita atenção a ele – como deveríamos”, comentou.
Além desse registro, técnicos presentes no local afirmaram terem ocorrido cinco ataques às torres de raios, mas todas as avaliações mostraram, segundo Spaulding, que o foguete estava protegido.
A Artemis I pretende iniciar o processo de sondagem e estudo da Lua, que culminará em missões com tripulantes ao redor da Lua, com a Artemis II, em 2024, e ainda na volta de humanos aterrissando na Lua, em 2015, com a Artemis III. Também será a primeira vez que uma mulher pisará lá.
Para acompanhar o lançamento da Artemis I na sexta-feira (2), — que ainda pode ser adiada para segunda-feira (5) se o tempo não estiver favorável — basta acessar o site da Nasa ou o canal da Nasa no YouTube, disponível aqui.