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Ratos ganham “minichifres” em teste com células-tronco de veados

Pesquisadores acreditam que descoberta pode ajudar em tratamentos da medicina regenerativa

14 mar 2023 - 17h03
(atualizado em 15/3/2023 às 16h34)
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Apenas 45 dias após o transplante de células de blastema em imunidade na testa de camundongos de laboratório sem pêlos, eles aprenderam a crescer pequenos tocos
Apenas 45 dias após o transplante de células de blastema em imunidade na testa de camundongos de laboratório sem pêlos, eles aprenderam a crescer pequenos tocos
Foto: Tao Quin, líder da pesquisa

Cientistas da Universidade Politécnica do Noroeste em Xi'an, na China, estão procurado maneiras de aproveitar a taxa de crescimento rápido do tecido de chifre de veados para implantar células-tronco na testa de ratos de laboratório. Ao se regenarar, eles podem ser úteis em novos tratamentos para lesões ósseas e até dar origem à regeneração clínica de membros amputados do corpo.

Os experimentos produziram alguns roedores de aparência bizarra com pequenas elevações chamadas de “minichifres”. Os resultados da pesquisa foram publicados em 23 de fevereiro na revista científica Science.

Os chifres de veado estão entre os apêndices de crescimento mais rápido no reino animal. Eles se desenvolvem 1,9 centímetro por dia durante o pico do ciclo. 

Entendendo as células dos chifres

A equipe de pesquisa queria identificar as células específicas do blastema no tecido responsável pelos efeitos regenerativos. Para isso, pesquisadores utilizaram o RNA de 75 mil células de cervo sika (Cervus nippon), no tecido dentro e perto de seus chifres. O procedimento foi realizado durante e depois de os animais perderem os chifres.

Os resultados mostraram que em dez dias antes da queda, as células-tronco estavam presentes em abundância no pedículo do chifre — uns tocos que permanecem no dia da troca. 

Após caírem, esses membros geraram um subtipo separado de células-tronco, que a equipe chamou de "células progenitoras do blastema de chifre" (ABPCs). 

Criando chifres em ratos

Esta figura de um estudo anterior mostra o processo de crescimento de “minichifres” em camundongos.
Esta figura de um estudo anterior mostra o processo de crescimento de “minichifres” em camundongos.
Foto: C. Li/J Regen Biol Med. 2020;2(5):1-21

E aí que toda "mágica" aconteceu. Ao identificarem as células responsáveis para regeneração no chifre, os pesquisadores cultivaram ABPCs em uma placa de Petri de laboratório. 

Depois, transplantaram as células entre as orelhas dos camundongos, onde cresceram em “estruturas semelhantes a chifres” com cartilagem e osso em apenas 45 dias. 

Ainda que esses sejam resultados prévios da pesquisa, os cientistas dizem que a novidade pode ter implicações importantes para o tratamento em seres humanos.  

"Nossos resultados sugerem que os cervos têm uma aplicação clínica no reparo ósseo. Além disso, a indução de células humanas em células do tipo ABPC pode ser usada na medicina regenerativa para lesões esqueléticas ou regeneração de membros", escreveram.

Fonte: Redação Byte
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