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Garoto cria robô que ajuda quem precisa tomar remédios

Rafael Sampaio, aluno da codeBuddy, transformou obrigação em diversão com projeto de robótica

23 out 2021 - 16h36
(atualizado em 8/11/2021 às 15h32)
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Foto: Divulgação/Codebuddy

Todo mundo que precisa criar uma rotina diária para tomar remédios sabe como a tarefa pode ser desagradável e complexa para a saúde mental. Agora imagine seus remédios sendo trazidos para você por um robô que dança? Essa foi a maneira que Rafael Sampaio, aluno de 14 anos da escola de tecnologia e robótica codeBuddy, encontrou para aliviar o cotidiano pesado que muitas pessoas enfrentam para tomar seus remédios.

Em meio à crise econômica e sanitária, toda risada vai bem: o ano de 2020 foi crucial no Brasil em relação à piora dos números de saúde mental, evidenciando o crescimento de transtornos psiquiátricos em uma população profundamente afetada pela epidemia da Covid-19. De acordo com uma pesquisa publicada em abril de 2021 e encomendada pelo Fórum Econômico Mundial, 53% dos brasileiros declararam que seu bem-estar mental piorou no último ano, uma das marcas mais graves ao redor do mundo. 

Pequenas ações acabam contando muito na hora de trazer um pouco de alegria para o cotidiano. Essa foi a intenção de Rafael, que usou os princípios de robótica e programação ensinados nos cursos da Codebuddy para criar um robô feito de Lego que pudesse ajudar adultos e crianças: “Eu construí o robô com peças de Lego. Eu o programei com uma base em blocos parecida com a plataforma Scratch. A ideia surgiu por causa de um robô que meu primo tinha, que era um robô de Star Wars que dançava também".

Foto: Arquivo Pessoal/Rafael Sampaio

O projeto do jovem mineiro resume bem a intenção da codeBuddy, que coloca as crianças no comando de seu aprendizado e insere o aluno na sociedade para que ele consiga pensar de forma independente e criar soluções para problemas cotidianos. Aprender computação é uma forma de trazer o interesse da criança para o centro do aprendizado, ensinando questões de sobrevivência e criatividade enquanto ela se diverte criando um game, um vídeo para o Youtube ou um robô que ajude a pegar remédios. De acordo com Mitchel Resnick, diretor do grupo Lifelong Kindergarten do MIT, em um mundo repleto de tecnologia, quem não aprender a programar será programado. A intenção da escola é exatamente incentivar o pensamento autônomo e criativo.

Em outubro, a codeBuddy lança um curso rápido chamado ‘Wayfinding: Reprogramando o Futuro’, que colocará crianças e jovens em um ambiente selecionado para que eles desenvolvam as habilidades de seu interesse. Na escola, o ensino é personalizado, com um número reduzido de alunos e material didático inovador.

Projetos como o de Rafael também preparam as crianças para o mercado digital de trabalho: de acordo com a consultoria Gartner, a estimativa é que 100 mil vagas sejam geradas por ano em empregos da área de tecnologia nos próximos anos. O mercado de tecnologia deverá receber cerca de um terço dos investimentos totais da indústria, resultando em uma população cada vez mais interligada ao digital.

Fonte: FF
Fonte: Redação Terra
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