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Jovem cria app anti-fake news que reúne fontes confiáveis

No aplicativo idealizado por Ana Carolina Noronha Santos também é possível apoiar causas socioambientais

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Divulgação/CodeBuddy
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Um dos maiores desafios do cenário político nacional e internacional é distinguir notícias verdadeiras das chamadas “fake news”, além de conseguir dar conta da quantidade de novas informações que surgem a cada minuto sobre diferentes assuntos. A jovem Ana Carolina Noronha de Oliveira Santos, de 16 anos, criou um aplicativo que tenta ajudar o público a consumir informação de qualidade, reunindo dados das principais crises da atualidade. A jovem mineira é aluna da codebuddy, escola de tecnologia especializada em programação, robótica e segurança digital para crianças e jovens de 7 a 16 anos.

O aplicativo mostra os diferentes tópicos logo na primeira tela e, a partir da escolha do tema, é possível navegar pelas opções “informações”, “doações”, “como ajudar”, “notícias”, “abaixo assinado” e “fotos e vídeos”. No caso das fotos e vídeos sobre o assunto, Ana Carolina também fez um site com as imagens, além de posts para serem compartilhados nas redes sociais e vídeos explicando a situação de forma mais didática.

Entre os assuntos escolhidos pela jovem estão questões importantes como as queimadas no Pantanal brasileiro, o movimento ‘Black Lives Matter’, a situação política na Nigéria, os campos de concentração na China e a situação política no Líbano. “Meu projeto é um aplicativo que contém informações sobre as crises que estão acontecendo no mundo. Precisamos saber que podemos confiar nas informações e também encontrar meios de ajudar”, explicou a estudante.

Ana Carolina Noronha de Oliveira Santos, aluna da CodeBuddy
Ana Carolina Noronha de Oliveira Santos, aluna da CodeBuddy
Foto: Reprodução/CodeBuddy

“Atualmente não temos uma plataforma sólida que envolva todas essas crises que estão acontecendo no mundo. Além disso, esta é uma plataforma confiável, ainda mais em meio a um mundo dominado por fake news. E temos que ter sempre um lugar que possa ajudar o próximo”, completou a jovem sobre o aplicativo que é totalmente gratuito.

Crianças como Ana Carolina ganham muito com o acesso à técnicas de programação desde cedo: o contato com esse tipo de aprendizado ajuda no desempenho em sala de aula, auxilia no desenvolvimento do raciocínio lógico e matemático e cria mecanismos naturais para uma inserção posterior no mercado de trabalho. A importância da programação para crianças e jovens é uma tendência mundial. Atualmente, o sistema de ensino público norte-americano espera que a ciência da computação seja matéria obrigatória no ensino médio nos próximos anos.

A codeBuddy aposta na importância do estudo, da inovação e do envolvimento de seus alunos em causas sociais desde cedo e, em outubro, lança um curso rápido chamado ‘Wayfinding: Reprogramando o Futuro’, que conta com uma grade de quatro semanas e uma carga horária de 1h30 min por semana: a intenção é que, a partir dessa experiência curta, crianças e pais identifiquem quais os interesses dos filhos e quais estudos podem ser mais divertidos e interessantes a eles.

Assim como Ana Carolina, os alunos da codeBuddy têm acesso à tecnologias de ponta de uma forma acessível para todas as idades. As crianças podem aprender a fazer seus próprios aplicativos e iniciativas sem nunca terem tido contato com qualquer tipo de ferramenta digital.  Lidando de forma leve e divertida com assuntos sérios, as crianças aprendem melhor e conseguem absorver as informações sem dificuldade ou imposições.

O envolvimento de crianças e jovens no desenvolvimento de aplicativos e outras tecnologias também pode despertar naturalmente um interesse em conscientização social e política, temáticas essenciais para futuros cidadãos. O projeto de Ana Carolina, por exemplo, atua em uma frente importantíssima: no combate à disseminação de fake news, notícias falsas que podem influir não só no cotidiano da população como ajudar a decidir de forma manipulativa questões cruciais na organização da sociedade. Dados levantados pela Fiocruz mostram que, em relação à pandemia da Covid-19, 10,5% das notícias publicadas no Instagram eram falsas.

Fonte: FF Este conteúdo é de propriedade intelectual do Terra e fica proibido o uso sem prévia autorização. Todos os direitos reservados.
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