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Robô lê Braille duas vezes mais rápido que humanos

Um robô criado por cientistas de Cambridge usa inteligência artificial para ler cerca de 315 palavras em Braille por minuto, com aproximadamente 90% de precisão

30 jan 2024 - 12h52
(atualizado às 15h01)
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A robótica surpreende a cada dia com novas possibilidades, e uma delas foi apresentada na revista  IEEE Robotics and Automation Letters, onde uma equipe de Cambridge desenvolveu um robô que incorpora técnicas de inteligência artificial para ler Braille com o dobro da rapidez de um ser humano.

Foto: Ramona/Unsplash / Canaltech

O relatório demonstrou que o robô foi capaz de ler 315 palavras por minuto com precisão de quase 90%. Os autores do estudo esperam que a tecnologia possa ajudar na elaboração de mãos robóticas ou próteses com alta sensibilidade no futuro — seria mais um passo rumo a soluções para habilidades que os humanos consideram fáceis, mas que os robôs ainda consideram difíceis.

A leitura em Braille foi a maneira mais adequada que os pesquisadores encontraram de testar a sensibilidade nas pontas dos dedos de um robô. Nesse sistema de escrita, cada padrão de letra representativo fica muito próximo, afinal.

O grupo defende que, apesar de já existirem leitores robóticos de braille, estes leem apenas uma letra de cada vez, diferente da forma como os humanos leem. Por isso, a motivação que levou à criação da tecnologia foi que os pesquisadores precisavam de "algo que fosse mais realista e muito mais eficiente". Veja o robô em ação:

Como funciona o sensor robótico

O sensor robótico usado pelos pesquisadores conta com uma câmera na ponta do dedo e lê usando uma combinação das informações da câmera e dos sensores. A equipe desenvolveu algoritmos para que o leitor robótico pudesse "desfocar" as imagens antes que o sensor tentasse reconhecer as letras. 

O próximo passo foi treinar o algoritmo em um conjunto de imagens nítidas em Braille com desfoque aplicado. Depois que o algoritmo aprendeu a desfocar as letras, eles usaram um modelo para detectar e classificar cada caractere.

Assim que os algoritmos foram incorporados, os pesquisadores testaram o leitor deslizando pelas fileiras de caracteres.  O estudo conclui que "a velocidade de leitura do Braille é uma ótima maneira de medir o desempenho dinâmico dos sistemas de detecção tátil".

Fonte: University of CambridgeIEEE Robotics and Automation Letters

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