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Robôs de futebol com IA caem menos que muito jogador; veja vídeo

Jogadores com pernas robóticas e inteligência artificial fazem defesas, correm e até marcam gols

10 mai 2023 - 13h05
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Robôs jogam futebol usando inteligência artificial
Robôs jogam futebol usando inteligência artificial
Foto: Reprodução/YouTube/PodiumVC

Robôs falhando em serviços humanos vêm sendo alvo de muitas piadas e vídeos engraçados na internet há anos. Entretanto, o vídeo de uma partida de futebol entre dois protótipos da DeepMind, braço de inteligência artificial do Google, nos fazem questionar se até mesmo os atletas podem ter seus empregos ameaçados com o surgimento de novas tecnologias.

Pode até parecer que o vídeo não traz tanta novidade, já que estamos mais do que acostumados com jogos e aparelhos com visual bem parecido com o da dupla de jogadores. O grande diferencial, todavia, é que nenhum lance dos craques da bola foi ordenado por um humano: é tudo feito por inteligência artificial.

Os protótipos no vídeo têm comportamentos sofisticados, como ajuste de ângulos para os chutes, mudanças rápidas de direção e uma defesa que, embora um tanto suicida, tenta salvar chutes com a "cara" do robô defensor.

A capacidade desses robôs em controlar a bola em certos momentos chega a impressionar - eles caem menos do que muitos artilheiros conhecidos mundialmente. Com o avanço da inteligência artificial, não é impossível imaginar que jogos reais de futebol com robôs serão possíveis em alguns anos.

Os 28 pesquisadores envolvidos neste projeto descrevem seu trabalho em um artigo que ainda não foi revisado por pares. Na pesquisa, eles utilizaram um método que ensina um programa de computador a tomar decisões em um ambiente complexo, através de tentativa e erro, chamado de Deep Reinforcement Learning.

  • O programa recebe informações do ambiente, como imagens ou sons, e, a partir disso, toma uma ação;
  • Se essa ação leva a um resultado positivo, como uma recompensa, o programa aprende a repetir essa ação em situações semelhantes no futuro;
  • Com o tempo, o programa vai se tornando cada vez mais inteligente e capaz de tomar decisões mais complexas.

"Usamos Deep [Reinforcement Learning] para treinar um robô humanóide com 20 articulações acionadas para jogar um jogo de futebol simplificado de um contra um", explicam os autores.

"Primeiro treinamos habilidades individuais isoladamente e depois compusemos essas habilidades de ponta a ponta em um ambiente de autojogo".

Fonte: Redação Byte
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