Cientistas japoneses criam bebê-robô que pede abraços
26 jul2012 - 09h43
(atualizado às 09h51)
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Cientistas japoneses da Universidade de Asada criaram um bebê-robô que é capaz de abraçar uma pessoa. O cirpo do robô possui 20 comandos pneumáticos, que garantem o realismo dos movimentos do bebê, que mexe os braços, pescoço e coluna vertebral. Por enquanto, apenas o rosto do robô é coberto por uma pele de uretano, e também reproduz expressões faciais. As informações são do site The Verge.
O robô foi criado para estudar o desenvolvimento humano. Segundo os pesquisadores, a ideia é investigar as formas de interação entre cuidadores e bebês em desenvolvimento. "Interagir com o ambiente e com as pessoas próximas é um fator imporantes no desenvolvimento", diz o site do laboratório. Os cientistas afirmam que estão criando um robô do mesmo tamanho, com um corpo mole e expressões faciais ricas para "criar as mesmas condições de uma criança real.
Profissionais da área de construção precisam pensar e agir de acordo com as especificações de cada projeto - um processo que seria muito trabalhoso e exigiria uma complexa configuração das máquinas. A tecnologia, porém, deve ajudar cada vez mais os construtores a darem conta do trabalho pesado
Foto: Getty Images
Ainda que sofra alguma resistência por parte dos consumidores, as áreas de telefonia e tecnologia da informação exigem que do outro lado da linha haja um humano que possa resolver os problemas dos usuários. A tecnologia existente ainda não é capaz de captar todos os detalhes de um pedido e ajudar a resolvê-lo de maneira que satisfaça o cliente
Foto: Getty Images
Robôs precisam de alguém que os configure. Profissionais de automação são necessários para criar, configurar, calibrar e manter as máquinas funcionando
Foto: Reuters
Máquinas não são bem-vindas em locais onde a interação humana é valorizada: caso de creches, escolas, universidades e outros locais que empregam professores. Especialmente nos primeiros anos, durante a alfabetização, esses profissionais continuarão sendo muito importantes. Especialistas apontam, porém, que há grandes chances de o ensino superior migrar para aulas online
Foto: Reuters
Com o aumento da quantidade de problemas ambientais, mais e mais pessoas serão necessárias para avaliar e tentar encontrar soluções para os problemas do mundo. Os ambientalistas terão a tarefa de pensar sobre a natureza ainda mais valorizada nos próximos anos
Foto: AP
Apesar de o uso de máquinas ter aumentado consideravelmente nos últimos anos, médicos ainda são necessários para operar e tomar decisões que podem salvar uma vida - além de interagir com seus pacientes
Foto: AP
Pessoas precisam de pessoas que as entendam e com quem possam interagir. Por isso, os cuidados dos profissionais da saúde permanecem importantes e não poderiam ser substituídos por robôs
Foto: Reuters
Apesar de robôs já serem utilizados para organizar e escolher histórias, escritores, jornalistas e editores continuarão sendo necessários para escrever notícias que as pessoas queiram ler e manter meios de comunicação em atividade
Foto: AFP
Profissões que exigem criatividade serão sempre necessárias: publicitários, advogados, analistas financeiros, arquitetos têm funções que exigem discernimento, opinião e julgamento próprios. Já os cargos ocupados por aqueles que auxiliam esses profissionais podem um dia ser preenchidos por máquinas
Foto: AP
Muitas profissões foram tornadas obsoletas com o advento de máquinas e a expansão da tecnologia. Outras passaram a exigir menos interação ou maior conhecimento técnico. Algumas, porém, talvez nunca possam ser assumidas por robôs. Um exemplo é o cargo dos políticos: um presidente-robô precisaria de níveis artificiais de inteligência ainda não desenvolvidos pelos humanos. Os cargos de funcionários do governo, porém, podem estar ameaçados, aponta o Huffington Post