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Japão: androides imitam movimento humano em feira de robôs

11 jul 2012 - 08h52
(atualizado às 10h39)
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Máquinas de poucos milímetros de espessura, braços mecânicos capazes de agarrar um globo sem quebrá-lo e androides que simulam o movimento humano são algumas das principais atrações da Feira Robotech de Tóquio, que foi inaugurada nesta quarta-feira e exibe os últimos avanços da robótica industrial.

Robô imita os movimentos dos braços de uma mulher, captados por meio de sensores
Robô imita os movimentos dos braços de uma mulher, captados por meio de sensores
Foto: AFP

Em sua terceira edição, o evento, que se estenderá até o dia 13 de julho, reúne mais de 200 empresas e instituições, a maioria procedente de diferentes lugares do Japão, embora também haja especialistas de outros países, como a Alemanha e Reino Unido.

Entre as novidades em braços robóticos aparecem os modelos de alta sensibilidade da britânica Shadow Robotics, como o Muscle Hand, que apresenta 24 articulações e 40 "músculos de ar". A japonesa Double, por sua vez, apresentou uma mão de três dedos capaz de agarrar e transportar um globo, uma bolsa cheia de líquido e um pote de creme sem danificar os materiais.

Os androides da empresa japonesa RT deram uma pista sobre o futuro que a robótica pode desempenhar em terrenos como a educação a distância e a assistência às crianças, graças aos seus avançados sistemas de controle.

Neste aspecto, com um comando tão simples como o controle de videogames, você pode ser capaz de conduzir o modelo gr-001, um sofisticado androide de apenas 40 cm de envergadura, enquanto o RT-Camhead, um protótipo de câmara robótica, foi concebida para ser controlada pela internet. Outros modelos de RT em desenvolvimento já são capazes de imitar os mesmos movimentos de um braço humano através de um pequeno sensor.

Dentro do campo das chamadas micromáquinas, a agência estatal japonesa NEDO apresentou vários projetos com intenção de impulsionar a economia elétrica no Japão, um país que teve que replanejar seu modelo energético após o acidente na usina nuclear de Fukushima.

Entre esses projetos, uma rede de sensores, que é composta de micromáquinas sobre lâminas de 8 mm de espessura, se destaca ao conseguir fazer um acompanhamento do consumo elétrico.

Embora ainda seja caro para ser instalado em lares e pequenas empresas, o sistema funciona bem em grandes superfícies e já foi provado em mais de 2 mil locais, entre fábricas e shoppings do Japão, os quais puderam economizar 10% de eletricidade no último ano.

EFE   
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