A Organização das Nações Unidas (ONU) está preocupada com o desenvolvimento dos robôs LARs (Robôs Autônomos Letais, na sigla em inglês) que tem autonomia de decidir quem ou o que destruir.
Pode um robô fazer a distinção entre alvos militares e civis? Entre soldados lutando e os que querem se render? Quem será responsabilizado por erros, já que robôs não podem ser julgados por crimes de guerra?
Essas são algumas das questões que estão sendo levantadas pela organização, que propõe uma moratória no desenvolvimento desse tipo de armamentos, uma nova geração de máquinas que atacam de forma independente, com autonomia de decisão - ao contrário dos "drones", por exemplo, os aviões não tripulados usados pelos EUA nos Afeganistão, que respondem a comando humano.
Segundo Christof Heyns, relator especial da ONU para execuções extrajudiciais, essa suspensão permitiria um envolvimento internacional significativo no debate sobre a ética do uso dos Robôs Autônomos Letais em conflitos armados.
Acredita-se que Estados Unidos, Grã-Bretanha e Israel estejam desenvolvendo esse tipo de robô, no entanto, esses países não mostraram interesse em se comprometer com a moratória proposta pela ONU.
510 PackBot da iRobot é testado em campo de batalha e serve para diferentes missões
Foto: Divulgação
Robô funciona principalmente para monitorar rotas e examinar locais procurando possíveis explosivos
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510 PackBot consegue subir escadas e rampas em ângulos de até 60 graus
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Robô, com velocidade de até 9,33 quilômetros por hora, continua funcionando debaixo d'água, a uma profundidade de até 91 centímetros
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Braço do robô consegue ser erguido para analisar objetos e situações mais altas em relação ao solo
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Além das câmeras e sensores embutidos, autômato da iRobot pode receber câmara com sensor térmico, pequenas armas e utensílio para cortar cabos
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Robô funciona em missões de reconhecimento e, com um GPS opcional, pode encontrar o caminho de volta até a equipe de controle, caso se perca
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510 PackBot ainda tem a capacidade de se reerguer sozinho, caso capote e fique de cabeça para baixo
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Robô também pode ser controlado por controle remoto
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Investimento do governo brasileiro nos robôs da iRobot foi de US$ 7,2 milhões, segundo fabricante
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Autômatos vão auxiliar nos esquemas de seguranças de grandes eventos internacionais, como a visita do Papa ao Rio de Janeiro em 2013, a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016
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