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Transmissão de dados entre planetas desafia pesquisadores

2 nov 2012 - 16h41
(atualizado às 16h48)
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Quando o robô Curiosity aterrisou em agosto deste ano em Marte, ele enviou a seguinte mensagem via Twitter: "Uma vez foi um pequeno passo... Agora são seis grandes rodas." Apesar da mensagem ter sido publicada em uma fração de segundos, a equipe da Nasa que acompanhava o robô teve de esperar 15 minutos para receber, pelo sinal de rádio, a confirmação de que o Curiosity havia chegado em Marte.

O robô Curiosity, que pousou recentemente em Marte, levou 15 minutos para transmitir um tweet para a Terra
O robô Curiosity, que pousou recentemente em Marte, levou 15 minutos para transmitir um tweet para a Terra
Foto: Nasa / Divulgação

Este tempo de transmissão de dados entre planetas é um dos desafios que a agência espacial dos Estados Unidos busca superar no futuro, já que até o momento a comunicação em tempo real a distâncias interplanetárias só existe em histórias de ficção científica. Mas cientistas tem buscado formas de melhorar esta conexão para que em breve seja possível transmitir até vídeos de alta definição de Marte para a Terra, por exemplo.

Uma das técnicas exploradas é a substituição de ondas de rádio por sistemas baseados em raios laser, para facilitar a transmissão de dados a anos-luz de distância. Pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês) e Jet Propulsion Laboratory da Nasa (JPL) estão desenvolvendo detectores capazes de perceber sinais de laser até mesmo nas menores unidades de luz, os fótons.

"Missões interplanetárias com sistemas de comunicação ópticos já devem estar operando na próxima década", estima Stephen Townes, diretor do JPL. "Eles não substituirão a freqüência de rádio a curto prazo, mas irão melhorar a nossa capacidade de comunicação", comentou Townes sobre o sistema.

Entretanto, a Nasa espera testar detectores de unidades de luz no ano que vem, em uma experiência chamada Demonstração de Comunicação Lase Lunar, que deverá transferir dados da lua para a Terra a uma velocidade de 622 Mbp. A transmissão será muito mais rápida do que a velocidade média de largura de banda, mas ainda assim mais lenta do que as redes mais rápidas em funcionamento na Terra, que enviam dados a uma taxa 20 Gbps.

Fonte: Terra
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