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Roubo de celulares: app gratuito promete blindar apps bancários

Função gratuita cria uma barreira contra invasores nos aplicativos selecionados pelo dono do dispositivo.

16 jun 2022 - 03h00
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Cofre do Dfndr Security exige desbloqueio do dono do dispositivo
Cofre do Dfndr Security exige desbloqueio do dono do dispositivo
Foto: Reprodução/ PSafe

O roubo de celulares tem se tornado uma verdadeira preocupação para as pessoas, especialmente nos últimos anos pois, além do prejuízo de ter o aparelho levado, as vítimas têm amargado perdas financeiras ainda maiores.

De posse dos dispositivos, os criminosos estão conseguindo acesso aos aplicativos bancários e fazendo transferências, empréstimos, Pix, entre outras transações financeiras, como em um caso recente, de uma vítima que acumulou mais de R$ 140 mil em dívidas após o roubo do seu celular. Os criminosos passaram a utilizar seus aplicativos bancários para fazer empréstimos, pagamentos e transferências.

O roubo de celulares aumenta a cada dia: para termos uma ideia, em 2021 foram registradas, na cidade de São Paulo, uma média de 9 ocorrências deste tipo por hora, segundo a Secretaria de Segurança Pública. Diante desta crescente, as pessoas têm buscado alternativas para se proteger como, por exemplo, ter um celular reserva somente para aplicativos bancários.

Contudo, uma opção gratuita e muito mais prática pode resolver esse problema em segundos. Trata-se da função “Cofre”, do Dfndr Security, aplicativo gratuito de cibersegurança da PSafe, que cria uma verdadeira barreira nos aplicativos selecionados pelo usuário, com a adição de um novo fator de autenticação onde somente o dono do dispositivo pode desbloqueá-lo.

“Esses roubos geralmente acontecem quando a vítima está com o celular em uso, na rua, por este motivo o aparelho provavelmente estará desbloqueado. Desta forma, o criminoso poderá ter acesso aos aplicativos, redes sociais, e-mail da vítima. No controle desses aplicativos, o criminoso pode aplicar desde golpes aos contatos da vítima até acesso indevido nos aplicativos de banco, realizando transações que irão gerar um prejuízo financeiro muito grande”, ressalta o executivo-chefe de segurança da PSafe, Emilio Simoni.

Como dica para esse caso, a primeira delas é: evite utilizar seu celular em vias públicas, pois os criminosos estão se aproveitando desta distração para roubar os dispositivos. Além disso, deixe o bloqueio de tela automático com o menor tempo possível, pois caso alguém pegue o aparelho, não conseguirá desbloqueá-lo. 

Golpes bancários são o tema mais explorado de phishing em 2022

A proteção é importante não apenas no caso de roubo de celular, mas no dia a dia, onde há uma crescente no caso de golpes financeiros virtuais. “De janeiro a maio deste ano, registramos mais de 3.4 milhões de tentativas de phishing financeiro. Isso corresponde a uma média diária de quase 23 mil bloqueios de por dia e mais de 950 por hora. Neste ano, já é o tema mais explorado pelos cibercriminosos”, alerta Emilio Simoni.

O phishing pode chegar por diversos meios: SMS, e-mail, aplicativos de mensagem, site falso. Geralmente vêm disfarçados por meio de empresas ou pessoas conhecidas, para fisgar a vítima e conseguir o fornecimento de dados sensíveis, como nome, CPF, dados bancários e até senhas. Portanto, a prevenção é fundamental.

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