Saiba como se proteger de aplicativos espiões; veja dicas
Entenda formas de proteger seu smartphone de aplicativo que grava suas conversas e acessa fotos
Já ouviu falar de stalkewares? São tipos de aplicativos que perseguem e espionam um aparelho sem que a vítima tenha ideia do que está acontecendo.
O app pode acessar e-mails, redes sociais como WhatsApp e Instagram, rastrear localização da vítima, interceptar ligações e acessar fotos. Ou seja, não há privacidade quando o aplicativo está instalado.
Esse novo tipo de espionagem é um malware doméstico, com consequências alarmantes e muito perigosas. Outros aplicativos, como spywares e infostealers (ladrões de informações), que buscam dados pessoais e sigilosos, os stalkerwares pode comprometer a liberdade física e digital das vítimas.
Por exemplo, os stalkerwares miram em mulheres. O software pode ser instalado em celulares por pessoas que se dizem amigas, ex-parceiros e até cônjuges possessivos. Quando instalado sem o conhecimento e consentimento da pessoa, a vítima sofre danos de liberdade individual e digital, configurando um ato de violência.
O que acontece se você não deixar o celular no modo avião em voos?
Saiba como se proteger
Confira algumas dicas importantes de como se proteger de instalação de stalkerwares, assim como outros tipos de ameaça.
- Tenha mecanismos para bloquear acesso do dispositivo, como senhas (PIN) e biometria (digital ou facial).
- Não empreste o smartphone desbloqueado para outras pessoas, pois instalar esse tipo de aplicativo pode pouquíssimo tempo.
- Tenha um bom antivírus no aparelho, já que esse sistema é capaz de detectar invasões maliciosas, e alguns até informam se existe um app espião que já está em ação no telefone.
- Se suspeitar que está sendo alvo desse tipo de violência, procure assistência, mas não faça isso com seu próprio celular. Se possível, encontre um dispositivo diferente, como um computador ou um telefone de alguém de confiança.
- Em casos de violência doméstica, registrar um boletim de ocorrência é crucial para iniciar uma investigação. Outras organizações de defesa, apoio psicológico e questões de segurança pessoal, física e digital também podem ajudar.
