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São Caetano é a cidade com maior inclusão digital, aponta estudo

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A cidade paulista de São Caetano do Sul é a campeã nacional de inclusão digital, enquanto que o município maranhense de Fernando Falcão tem o menor acesso, mostrou uma pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV) realizada pelo economista Marcelo Neri.

O índice de inclusão digital Itic, criado pela FGV com apoio da operadora de telefonia Vivo, avaliou o acesso à telefonia, Internet, computador e celular. Foi realizado com base em informações do Censo 2010 do IBGE e do Instituto Gallup para comparações internacionais.

Segundo a FGV, em São Caetano do Sul a taxa de inclusão digital, em média, chega a 82,6 por cento da população com 15 anos ou mais de idade. Já em Fernando Falcão, no Maranhão, esse percentual é de 3,7 por cento.

Logo atrás de São Caetano do Sul aparecem as cidades de Santos (SP), Florianópolis (SC), Vitória (ES) e Niterói (RJ). As duas maiores cidades do país, São Paulo e Rio de Janeiro, estão na décima nona e vigésima colocações, respectivamente.

"Nem a cidade de São Paulo, nem o município do Rio de Janeiro surpreendem... porque pelo tamanho e densidade não têm o mesmo nível de cidades próximas como São Caetano, que aproveita as economias da rede de São Paulo", acrescentou.

O Itic médio do país em 2010 foi de 50,45 por cento, o que coloca o Brasil na posição número 72 no ranking mundial de 156 países pesquisados. O índice global de inclusão ficou em 49,1 por cento.

"Os indicadores sociais brasileiros ainda são muito baixos, mas estão evoluindo e apontando para um caminho de melhora", disse Neri.

"O Brasil está no meio do mundo não só em inclusão digital, renda e em outros indicadores. Estamos no meio do caminho", acrescentou ele ao lembrar que na América Latina o país está atrás da Venezuela, Chile, Costa Rica, Uruguai e Colômbia.

Em São Paulo, bairros como Moema e Jardim Paulista, por exemplo, têm índices de 93 por cento e 92,3 por cento, respectivamente, bem próximos da Suécia (95,8 por cento), Islândia (95,5 por cento), Singapura (95,5 por cento), Nova Zelândia (92,5 por cento), Holanda (92,5 por cento) e Irlanda (92,3 por cento), que estão no topo do ranking mundial.

No Rio de Janeiro, algumas comunidades como Complexo do Alemão, Jacarezinho, Complexo da Maré e Rocinha têm uma inclusão digital acima da média nacional.

"Apesar de ser uma favela, o complexo do Alemão está situado numa região rica, com economias de escala, com mercado próximo, com gato e ligações clandestinas que podem favorecer isso", destacou o economista.

São Caetano do sul também é a capital nacional da cobertura de Internet (74 por cento), enquanto que em Aroeiras, no Piauí, por exemplo, não há acesso, apontou a pesquisa.

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