Scarlett Johansson e a ironia da Inteligência Artificial
Scarlett Johansson ilustra as contradições da Inteligência Artificial ao se envolver em debate sobre proteção de vozes e aparências de atores, em contexto de divulgação de conteúdo para ensino de IA pela Time.
A revista Time acaba de lançar sua lista das pessoas mais influentes na Inteligência Artificial em 2024. E ninguém ali ilustra tão bem as contradições da IA quanto Scarlett Johansson.
Como? A atriz premiada, a estrela mais bem-paga de sua geração, a Viúva Negra? Pois é.
Porque Scarlett rodou a baiana quando percebeu que a Open AI oferecia uma AI Voice muitíssimo parecida com a sua voz. E isso foi o gatilho para mudanças importantes. Inclusive com uma legislação aprovada pela assembléia estadual da Califórnia que protege as aparências e vozes dos atores.
Agora, a ironia. O texto sobre Scarlett informa que a Time tem um acordo que libera todo o seu conteúdo para ensinar a Inteligência Artificial da... Open AI.
Vai ser sempre assim. A IA já tem soluções muito práticas e reais para muitos problemas empresariais, individuais e até sociais. Mas novas soluções sempre criarão novos debates - e até novos problemas que precisarão ser enfrentados.
Como toda inovação, poderá ser usada para o bem ou para o mal. E disso, nossa super-heroína entende... afinal, ela já combateu o Ultron!
Vale ler o artigo completo da Time, com um elenco estelar de líderes, inovadores, comunicadores, políticos, pessoas que estão moldando o futuro da IA.
(*) Alex Winetzki é CEO da Woopi e diretor de P&D do Grupo Stefanini, de soluções digitais.
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