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Segundo homem mais rico do mundo, Bill Gates teme taxação de sua fortuna

O fundador da Microsoft disse que deve haver um limite na taxação de fortunas proposto por Elizabeth Warren, pré-candidata à presidência dos EUA

7 nov 2019 - 12h34
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O bilionário Bill Gates, fundador da Microsoft, demonstrou preocupações com o plano de taxação das fortunas, defendido por Elizabeth Warren, possível candidata democrata à presidência dos Estados Unidos. De acordo com a BBC, Gates disse em uma conferência em Nova York nesta quarta-feira, 6, que a medida poderia sufocar as inovações nos negócios do país.

Gates afirmou que há um limite para o que ele estaria disposto a pagar. "Sou a favor de sistemas de taxação progressistas. Já paguei mais de US$ 10 bilhões em impostos. Paguei mais do que todo mundo. Se eu precisar pagar US$ 20 bilhões, não tem problema", disse o magnata, "mas quando você diz que eu deveria pagar US$ 100 bilhões, começo a fazer alguns cálculos sobre o que me resta".

"Não tenho certeza se a mente dela é aberta - ou se ela estaria disposta de se sentar com alguém que tem grandes quantias de dinheiro", disse Gates.

A proposta de Warren é aumentar de 3% para 6% a taxação de fortunas de mais de US$ 1 bilhão. Ela afirma que o dinheiro levantado com esse imposto seria usado para financiar seu plano para a saúde dos EUA.

Segundo a revista Forbes, Bill Gates é o segundo homem mais rico do mundo, com uma fortuna avaliada em US$ 106,2 bilhões.

Em publicação no Twitter, Warren respondeu às preocupações de Bill Gates: "Fico sempre feliz de conversar com as pessoas, mesmo que tenhamos ideias diferentes. Bill Gates, se tivermos a chance, adoraria te explicar o quanto você pagará de acordo com a minha proposta de taxação de fortunas (prometo que não é US$ 100 bilhões)", disse ela.

Estadão
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