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Como saber se o site de uma loja online é verdadeiro

Estar atento às diferenças entre páginas oficiais e fraudulentas garante maior segurança para não cair em golpes

28 mai 2024 - 06h00
(atualizado em 29/5/2024 às 12h14)
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Resumo
Estudo realizado identificou o crescimento do comércio eletrônico e o aumento de fraudes on-line no Brasil. Para prevenir tais golpes, consumidores devem redobrar a atenção com sites falsos, diferentes formas de pagamento e anúncios irresistíveis.
Foto: Freepik

A era digital tem proporcionado o crescimento do comércio eletrônico. Pesquisa realizada pela BigDataCorp, este ano, identificou que só no Brasil há quase 2 milhões de lojas virtuais. Paralelo à digitalização do varejo, também houve o aumento das fraudes on-line. Só no primeiro semestre do ano passado foram 2 milhões de tentativas, conforme o estudo “Mapa da Fraude”. Diante dessa realidade, os consumidores devem redobrar a atenção com os sites e as diferentes formas de pagamento para não cair em golpes.

A criação de sites falsos que se passam por lojas virtuais autênticas é uma das estratégias de cibercriminosos, conforme alerta a Federação Brasileira de Bancos (Febraban). As páginas são elaboradas com o propósito de roubar dados pessoais e financeiros dos usuários.

Esse tipo de golpe torna-se ainda mais comum nos meses de novembro e dezembro, quando ocorrem a Black Friday e as festividades de fim de ano, e os consumidores estão mais propícios às compras. Os criminosos atraem as vítimas por meio de ofertas irreais e um design muito semelhante às páginas oficiais das lojas. No entanto, a Febraban alerta que um olhar atento permite identificar diferenças sutis que possibilitam não cair no golpe.

Os sites fraudulentos podem apresentar diferenças no nome do domínio, como “Faceb00k” em vez de “Facebook”, ou uma letra adicional, como “Amazzon”, em vez de “Amazon”. Além disso, costumam conter erros ortográficos e um conteúdo mal organizado.

As diferentes formas de pagamento também merecem atenção do consumidor: dinheiro, boleto bancário, cartões de crédito e débito. Com o avanço da tecnologia, surgiram novas alternativas, que têm se mostrado mais seguras e práticas, como a possibilidade de pagar com Pix. Mas o alerta serve também para as novas opções. 

Antes de escolher uma forma de pagamento, a Febraban orienta verificar a procedência do site. Para se proteger, é aconselhável analisar o domínio; observar erros de digitação e design de baixa qualidade; procurar pelo protocolo HTTPS, que adiciona uma camada extra de segurança; utilizar a ferramenta de status do Google para identificar se um site é seguro; consultar plataformas como “Posso Confiar” e “Reclame Aqui”; buscar informações sobre CNPJ e contato; e desconfiar de ofertas muito irresistíveis. No caso do Pix e do boleto bancário, também é necessário checar o beneficiário antes de confirmar a transação.

Golpes mais comuns aplicados na internet

Estudo realizado pelas empresas AllowMe, icarros, Itaú, OLX, Único, Who e Zoop identificou quais são os tipos de golpes mais comuns aplicados na internet. De janeiro a setembro de 2023, foram  80 mil registros em compras online de produtos como celulares, roupas, itens para casa e eletrônicos, o correspondente a uma média de 9 mil golpes por mês.

Do total de crimes aplicados, 54% eram relativos ao “falso pagamento”, que consiste no envio de comprovantes falsos de depósito e boletos de pagamento de lojas falsas. Outros 22% se configuraram como invasão de conta, e 21% foram anúncios falsos em que os golpistas solicitaram o pagamento total ou parcial e depois desapareceram.

O estudo também apontou o perfil geral das vítimas: são homens (73%) com idade até 31 anos (71%). A região Sudeste foi a que mais registrou fraudes relacionadas a bens de consumo nos primeiros nove meses de 2023, sendo os estados de São Paulo (41%), Rio de Janeiro (15%) e Minas Gerais (8%) os lugares mais recorrentes. A região Sul ficou em segundo lugar, sendo Paraná (6%), Rio Grande do Sul (3%) e Santa Catarina (2%) os estados mais afetados.

(*) HOMEWORK inspira transformação no mundo do trabalho, nos negócios, na sociedade. É criação da Compasso, agência de conteúdo e conexão.

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