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Segurança Digital

Conheça os golpes digitais mais comuns contra idosos e saiba como se proteger

Orientação é sempre a melhor forma de prevenir, mas há passos simples de configuração que podem aumentar essa proteção

22 abr 2025 - 04h59
(atualizado em 25/4/2025 às 15h41)
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Inclusão digital vem com mais riscos para idosos
Inclusão digital vem com mais riscos para idosos
Foto: Getty Images

A inclusão digital da terceira idade, apesar de ser um marco importante, traz consigo novas vulnerabilidades, expondo os idosos a uma crescente onda de crimes virtuais, como golpes online, vazamento de dados e fraudes financeiras.

Segundo Maurício Estewans, analista de sistemas e especialista em segurança cibernética, a falta de familiaridade com a tecnologia dificulta a identificação de links falsos e mensagens suspeitas. Além disso, a confiança excessiva e a tendência a acreditar em promessas ou ameaças falsas tornam os idosos alvos fáceis. 

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O isolamento social também é um fator explorado por golpistas, que se passam por instituições ou familiares para ganhar a confiança das vítimas”, diz o especialista.

Como idosos estão suscetíveis

Uma das principais ameaças a pessoas mais velhas é o phishing, que consiste em mensagens fraudulentas que se passam por bancos, loterias ou serviços públicos, solicitando informações pessoais. Esse tipo de golpe pode ser aplicado por e-mail, SMS, whatsapp ou por meio de grupos em redes sociais, além de ter sua versão envolvendo venda de produtos: a vítima compra, paga e não recebe.

Segundo o engenheiro da computação Patrick Monteiro, outra ameaça significativa são os falsos técnicos de informática. Esses golpistas fazem ligações ou enviam pop-ups alertando sobre vírus inexistentes no computador, com o objetivo de vender serviços desnecessários ou instalar programas maliciosos. 

“Isso sem falar de golpes românticos, nos quais perfis falsos em redes sociais ou aplicativos de namoro pedem dinheiro após estabelecerem um relacionamento online com a vítima”, afirma o especialista.

Passos para protegê-los

Para proteger os idosos dessas ameaças, Estewans e Monteiro recomendam orientá-los adequadamente, além de ajustar configurações em seus celulares e notebooks para aumentar a proteção. Ao Terra, eles listaram dicas:

  • Educar sobre os golpes mais comuns. Mostrar exemplos de e-mails, mensagens de WhatsApp e pop-ups falsos, explicando que instituições legítimas nunca solicitam senhas ou dados bancários por esses meios. 
  • Configurar senhas fortes e utilizar gerenciadores. Criar senhas complexas, evitando datas de nascimento ou sequências simples, e utilizar ferramentas como Bitwarden ou Keeper para armazená-las de forma segura.
  • Ativar a autenticação de dois fatores. Utilizar métodos simples como SMS ou aplicativos como Authy, evitando opções mais complexas, a menos que o idoso se sinta confortável.
  • Instalar antivírus e bloqueadores de anúncios. Utilizar antivírus como o Windows Defender (gratuito) ou McAfee para bloquear ameaças e bloqueadores de pop-ups como o uBlock Origin para evitar janelas enganosas.
  • Limitar o compartilhamento de informações pessoais. Ajustar as configurações de privacidade em redes sociais e orientar a não divulgar informações como endereço, número de aposentadoria ou detalhes financeiros online ou para desconhecidos.
  • Monitorar transações financeiras. Configurar alertas bancários por SMS para qualquer movimentação e revisar extratos mensalmente junto ao idoso para identificar cobranças suspeitas.
  • Manter dispositivos atualizados. Ativar atualizações automáticas para o sistema operacional e aplicativos e remover programas não utilizados que possam ter falhas de segurança.

Caso o idoso seja vítima de golpe, Estewans aconselha a manter a calma, isolar o dispositivo desconectando-o da internet, alterar as senhas de e-mail, redes sociais e contas bancárias, e denunciar o ocorrido por boletim de ocorrência online e em plataformas como o Reclame Aqui ou Procon.

“Para convencer os idosos a adotarem práticas mais seguras, é possível criar analogias simples, como comparar links suspeitos a ‘estranhos batendo na porta de casa’, e simplificar a mensagem. Explique que nada na internet é gratuito e que prêmios fáceis são, geralmente, armadilhas. Para aqueles que têm dificuldade com senhas complexas, use frases secretas fáceis de lembrar ou anote as senhas em um caderno trancado em vez de guardá-las no computador.” - Mauricio Estewans, analista de sistemas e especialista em segurança cibernética.

Em relação ao uso do WhatsApp, Estewans considera seguro, mas recomenda desativar as visualizações de "online" e "visto por último", além de bloquear números desconhecidos que enviam mensagens suspeitas.

“Proteger os idosos no mundo digital requer paciência, educação contínua e o uso de ferramentas adaptadas às suas necessidades. Se possível, busque cursos de inclusão digital, o uso de dispositivos simplificados e a disponibilização de contatos de emergência em locais visíveis”, sugere.

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Fonte: Terra Content Solutions
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