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Selfie de Zuckerberg no Metaverso vira piada e executivo promete melhorias

Publicação de uma imagem de qualidade bem duvidosa em frente a uma Torre Eiffel criada no Horizon Worlds fez o CEO da Meta se manifestar

22 ago 2022 - 12h45
(atualizado às 16h06)
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Após a polêmica "foto" tirada no Metaverso, o CEO da Meta Mark Zuckerberg disse que pretende fazer melhorias no produto. Usuários criticaram a qualidade ruim dos gráficos, considerados muito infantis, sem detalhes de luz e sombra e extremamente defasados para 2022.

Foto: Zuckerberg/Facebook / Canaltech

"Grandes atualizações para Horizon e gráficos de avatar em breve. Vou compartilhar mais no Connect. Além disso, sei que a foto que postei no início desta semana foi bem básica — foi tirada muito rapidamente para comemorar um lançamento. Os gráficos no Horizon são capazes de muito mais — mesmo em dispositivos de realidade virtual — e está melhorando muito rapidamente", escreveu Zuckerberg em um post de esclarecimento no Facebook.

Em uma nova imagem, o executivo mostra um avatar bem melhor que o anterior — embora ainda esteja infantilizado demais — e um cenário com mais riqueza de detalhes. Aparentemente, trata-se de ruínas na Grécia com pisos irregulares, paredes rachadas, pinturas desgastadas e objetos espalhados.

A ideia do Horizon Worlds é reproduzir cenários do mundo inteiro para uma experiência imersiva com óculos de realidade virtual. Apesar disso, é difícil pensar em imersão se os gráficos não forem suficientemente realísticos ou, ao menos, atraentes aos olhos.

Metaverso com gráficos simplificados

O print de tela compartilhado na segunda-feira passada (15) mostra Zuck em frente a um monumento da Torre Eiffel recriado no Horizon, o metaverso da companhia. A publicação era para celebrar o lançamento oficial do produto na França e na Espanha, mas a falta de capricho visual roubou a cena.

A imagem chamou a atenção por apresentar uma representação extremamente simplista do fundador do Facebook, o qual foi comparado aos Miis do Nintendo Wii ou aos avatares da Xbox Live. As brincadeiras não pararam por aí e houve até quem dissesse se tratar de um game de Nintendo 64, falecido console lançado em 1996.

Os elementos da imagem não apresentavam detalhamentos visuais nem sombreamento ou efeitos de luz — algo inaceitável em uma era de Ray Tracing. Usuários fizeram a comparação com o pioneiro do metaverso, o famoso Second Life, lançado em 2003 com uma aparência igualmente simplificada.

Em razão disso, alguns analistas começaram a colocar em cheque a proposta da Meta de lançar um produto voltado para o ambiente virtual. Como algo com um visual tão básico e cartunesco poderia ser usado para reuniões de negócios ou para conversas com clientes, principalmente com a exigência de um caro dispostivo de realidade virtual?

Zuck disse que ainda há muito progresso pela frente, logo dá para imaginar que a versão desejada pode levar vários anos de desenvolvimento. O jeito é aguardar o trabalho da Meta antes de tirar qualquer conclusão.

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