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Simulador mostra como bomba atômica de Oppenheimer afetaria sua cidade

As informações são integradas a um mapa e é possível ver como cada localidade seria afetada com o impacto

26 jul 2023 - 17h13
(atualizado às 17h27)
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Simulador mostra qual seria o impacto de uma bomba atômica no Brasil
Simulador mostra qual seria o impacto de uma bomba atômica no Brasil
Foto: National Nuclear Security Administrative/Nevada Site Office/Wikimedia Commons

Após a estreia de Oppenheimer, filme sobre o cientista que ajudou a desenvolver a bomba atômica usada na Segunda Guerra Mundial, muitos passaram a ressaltar o impacto que tais armas de destruição em massa podem ter em cidades. O que aconteceria se uma das caísse em um grande centro urbano brasileiro?

A pergunta, felizmente, pode ser respondida sem riscos e com apenas alguns cliques no simulador Nuclear Secrecy.

Trata-se de uma ferramenta que permite visualizar o impacto devastador de explosões de bombas atômicas em qualquer cidade selecionada. As informações são integradas a um mapa e é possível ver como cada localidade seria afetada com o impacto.

Ele fornece estimativas detalhadas de fatalidades, lesões e danos em diferentes áreas urbanas, destacando a potência das armas de destruição em massa. Além da cidade, é possível escolher qual tipo de bomba, a altura da detonação e ver as dimensões da cratera e da bola de fogo.

Veja simulações feitas pelo Byte utilizando como padrão a bomba "Fat Man", lançada sobre a cidade de Nagazaki, no Japão, em 1945. 

São Paulo

Uma bola de fogo de aproximadamente 200 metros devastaria toda a região em volta da Praça da Sé.

Da Santa Ifigênia ao Glicério, uma dose letal de radiação ionizante atingiria a área, causando a morte em cerca de um mês para quem fosse exposto, enquanto 15% dos sobreviventes enfrentariam o risco de câncer como resultado da radiação.

Um raio de radiação térmica provocaria queimaduras de 3º grau, estendendo-se do Brás à Avenida Paulista.

Uma cratera de 25 metros de profundidade e mais de 100 metros de diâmetro se formaria no local do impacto.

  • Fatalidades estimadas: 173.720
  • Lesões estimadas: 395.620
Simulador mostra impacto de bombas atômicas
Simulador mostra impacto de bombas atômicas
Foto: Reprodução/Nuclear Secrecy

Rio de Janeiro

De Santa Teresa a São Cristóvão, queimaduras de terceiro grau se alastrariam, afetando todas as camadas da pele. A terrível perspectiva de queimaduras de 3º grau atingiria 100% da área.

Do Aeroporto Santos Dumont a Vila Isabel, a sobrepressão de cerca de 1 psi causaria a quebra das janelas de vidro, o que poderia resultar em ferimentos graves na população que estivesse próxima às janelas após o clarão da explosão nuclear (que viaja mais rápido que a onda de pressão).

  • Fatalidades estimadas: 61.020
  • Lesões estimadas: 135.270
Rio de Janeiro
Rio de Janeiro
Foto: Reprodução/Nuclear Secrecy

Brasília

Se a bomba fosse disparada no centro da Praça dos Três Poderes, a bola de fogo consumiria o STF e o Palácio do Planalto. Qualquer objeto dentro dessa área seria vaporizado instantaneamente. Os edifícios de concreto fortemente construídos na área do Congresso seriam severamente danificados ou demolidos, com mortes se aproximando de 100%.

Boa parte dos ministérios sofreria a exposição a uma dose letal de radiação ionizante, levando ao óbito em cerca de um mês para quem fosse exposto, enquanto 15% dos sobreviventes acabariam morrendo de câncer devido à radiação.

Na Vila Planalto, as chances de um incêndio começar são altas, resultando em danos significativos a estabelecimentos comerciais e residenciais, aumentando o risco de propagação do fogo para edifícios danificados.

  • Fatalidades estimadas: 64.300
  • Lesões estimadas: 120.980
Brasília
Brasília
Foto: Reprodução/Nuclear Secrecy

Salvador

Uma bola de fogo devastaria praticamente todo o Pelourinho. Cidade Alta e Cidade Baixa seriam afetadas, com edifícios de concreto fortemente construídos sendo severamente danificados ou demolidos, resultando em mortes próximas a 100%.

Da Barra a Monte Serrat, a sobrepressão de cerca de 1 psi faria as janelas de vidro quebrarem, causando ferimentos na população próxima que presenciasse o clarão da explosão nuclear (que viaja mais rápido que a onda de pressão). Essa região geralmente sofreria danos leves em outras situações.

  • Fatalidades estimadas: 109.350
  • Lesões estimadas: 17.830
Salvador
Salvador
Foto: Reprodução/Nuclear Secrecy
Fonte: Redação Byte
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