Site mostra onde ficava a sua cidade no tempo dos dinossauros
Ferramenta mostra uma visão da Terra de 240 milhões de anos atrás, na era do supercontinente Pangeia
Retratos antigos muitas vezes nos trazem detalhes que tínhamos esquecido sobre lugares que frequentávamos no passado. Mas e se, ao invés de 10, 20 ou 30 anos, tivéssemos algumas "fotos" de centenas de milhões de anos da Terra?
É o que você pode fazer no Mapa da Terra Antiga, interface interativa do site Dinosaur Pictures.
A ferramenta mostra uma visão de nosso planeta de 750 milhões de anos atrás até o presente. Para mudar a época desejada, é só alternar as opções na parte superior da tela.
Conforme o tempo passa, é possível ver a movimentação dos continentes graças ao deslocamento das placas tectônicas.
Colocando a sua cidade no canton superior esquerdo da tela, você acompanha a movimentação do local pela "dança" do relevo com o passar dos milhões de anos. Além disso, o site diz qual fóssil de dinossauro pode estar perto da localização escolhida.
No caso de São Paulo, temos o Aeolosaurus, herbívoro gigante, que chegava a 14 metros de comprimento com seus compridos pescoço e cauda, do período Cretáceo.
O mapa também apresenta uma lista de opções que marcam momentos importantes na trajetória da Terra, como os primeiros vertebrados, os primeiros hominídeos e a extinção dos dinossauros.
Lembranças dos antepassados
E por falar em pistas que a vida antiga nos deixou pela Terra, um novo estudo revelou que as penas dos dinossauros eram mais parecidas do que pensávamos com as penugens das aves de hoje em dia.
Até então, acreditava-se que tais partes desses antigos animais eram compostas principalmente de alfa-queratina, tornando-as muito menos rígidas do que as penas ricas em beta-queratina das aves modernas.
Mas não é bem isso que foi observado segundo um estudo publicado na revista Nature Ecology and Evolution.
A pesquisa utilizou tecnologia de raios-X e luz infravermelha para analisar penas fósseis de 125 milhões de anos do Sinornithosaurus, um dinossauro emplumado, e do Confuciusornis, um pássaro primitivo.
Os resultados mostraram que, embora as penas antigas contivessem alfa-queratina, essa substância provavelmente não estava lá originalmente. Em vez disso, foi formada pela degradação da beta-queratina em função das altas temperaturas durante o processo de fossilização.