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Soldados testam controle de cães-robô com a mente; veja

Cientistas da Universidade de Tecnologia de Sydney, na Austrália, criaram uma sensor parecido com um cão que pode ser controlado pela mente

24 mar 2023 - 11h27
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Exército Australiano trabalha com robô controlado pela mente
Exército Australiano trabalha com robô controlado pela mente
Foto: Exército Australiano

Pesquisadores da Universidade de Tecnologia de Sydney, na Austrália, desenvolveram uma tecnologia de biossensor que torna possível a leitura da mente em um dispositivo que parece um cão-robô. A novidade foi experimentada pelo Exército Australiano, onde soldados operaram uma máquina quadrúpede da Ghost Robotics usando a interface cérebro-máquina. 

A criação, cujos resultados foram publicados pela American Chemical Society,  permite que pessoas operem dispositivos, como robôs e máquinas, por meio do controle do pensamento - mas não tem nada a ver com telepatia.

Interfaces cérebro-máquina

As interfaces cérebro-máquina são sistemas de comunicação sem mãos e sem comando de voz que permitem que um indivíduo opere dispositivos externos apenas com os comandos da mente.

Os sensores são resistentes a condições adversas para que possam ser usados em ambientes operacionais extremos. Nesse dispositivo, o usuário usa uma lente de realidade aumentada (RA), montada na cabeça, que exibe quadrados brancos piscando.

Ao se concentrar em um determinado quadrado, as ondas cerebrais  do operador são captadas pelo biossensor e um decodificador traduz o sinal em comandos.

Além de seu uso potencial para fins defensivos e militares, a tecnologia é uma grande promessa em áreas como manufatura avançada, aeroespacial e saúde. A ideia é que esses dispositivos sirvam para robótica futura como próteses biônicas, neurojogos, eletrônicos e veículos autônomos.

Cão-robô

A demonstração exibiu o comando mãos-livres do cão robótico com até 94% de precisão. Segundo os pesquisadores, essa tecnologia pode emitir pelo menos nove comandos em dois segundos. 

"Isso significa que temos nove tipos diferentes de comandos e o operador pode selecionar um desses nove dentro desse período de tempo”, explica Chin-Teng Lin, que desenvolveu o protótipo.

“Também exploramos como minimizar o ruído do corpo e do ambiente para obter um sinal mais claro do cérebro do operador", continuou. No futuro, eles esperam continuar avançando nos sistemas de interface cérebro-computador.

Fonte: Redação Byte
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