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Solução tecnológica leva mídia programática para TV 

Tecnologia permite que anunciantes veiculem mídia programática segmentada diretamente nas telas sem interromper a programação das emissoras

31 ago 2024 - 06h25
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Resumo
O uso de smart TVs no Brasil aumentou entre 2019 e 2022, transformando o panorama da mídia televisiva e permitindo a veiculação de mídia programática segmentada diretamente nas telas, graças a tecnologia desenvolvida pela Zedia.
Foto: Reprodução

As TVs conectadas fazem cada vez mais parte da vida dos brasileiros. Um levantamento do IBGE, divulgado em novembro de 2023, mostrou um aumento no uso das smart Tvs na país entre 2019 e 2022. Essa crescente adoção de smart TVs no Brasil começa também a transformar o panorama da mídia televisiva, permitindo a integração da TV aberta com o universo digital. Exemplo disso é a solução que possibilita a veiculação de mídia programática segmentada, muito comum em sites e portais na internet, diretamente nas telas dos televisores, aproveitando os avanços tecnológicos para entregar anúncios mais direcionados e interativos sem interromper a programação. 

Ou seja, com a tecnologia desenvolvida pela Zedia, empresa catarinense com sede na Grande Florianópolis, as emissoras adicionam um novo modelo para oferecer aos anunciantes, indo além dos intervalos comerciais e dos merchandesing e testemunhais. Isso porque permite que as emissoras parceiras tenham também a capacidade de segmentar campanhas publicitárias por geolocalização, hábitos de consumo, tempo de audiência e outros critérios. Isso expande significativamente o alcance e a eficiência da publicidade na TV aberta. 

“Os anúncios são veiculados junto de um conteúdo profissional, produzido e entregue pela TV aberta, o que reduz a zero o risco de a marca aparecer associada a um conteúdo mentiroso, agressivo ou inadequado”, diz o CEO da Zedia, Bruno Pacheco.

Ele destaca que a presença da empresa em grandes emissoras de TV em 22 estados, incluindo parcerias com redes como TV Cultura e afiliadas da Record, já permite que campanhas atinjam mais de 20 milhões de pessoas mensalmente. 

“Os dados mostram que os usuários consomem TV aberta em 79% do seu tempo diante da tela e isso cria para marcas e emissoras um mercado de mídia segmentada e interativa que pode alcançar até 120 milhões de pessoas”, diz.

Além da segmentação avançada, a tecnologia da Zedia também possibilita novas formas de mensuração de resultados para as campanhas, utilizando métricas comuns na mídia digital, como número de exposições, total de cliques, vendas concluídas, entre outras. A plataforma também representa uma oportunidade acessível para pequenas e médias empresas, que podem adquirir espaço publicitário na TV aberta com a mesma facilidade e eficiência de uma campanha digital. A compra de mídia é precificada por CPM, permitindo que empresas com diferentes orçamentos alcancem seus objetivos de comunicação sem depender de intermediários.

A Zedia adota práticas de privacidade, garantindo que a segmentação e personalização dos anúncios respeitem o consentimento dos usuários e tratem os dados de forma anonimizada quando necessário. Apesar dos avanços, a empresa ainda enfrenta o desafio de mudar a percepção de que a TV aberta é um meio offline. 

“Essa mudança de pensamento sobre o que é TV e o que é digital é nosso maior desafio”, diz Pacheco, afirmando que esta é uma tarefa que requer educação contínua do mercado sobre as novas possibilidades trazidas pela convergência entre TV e digital. “Como é smart e está conectadas a internet , a TV é um grande telefone pendurado na parede”, conclui. 

(*) Alexandre Gonçalves é jornalista, fundador da agenteINFORMA – conteúdo e produtos digitais, e desde março de 2023 edita a newsletter agenteGPT, onde compartilha insights e sua experiência de usuário do ChatGPT.

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