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Sonda chinesa Chang'e 6 retorna com amostras do lado oculto da Lua

Como parte da missão chinesa com a nave Chang'e 6, a cápsula que contém amostras de rochas e do solo do lado oculto da Lua chegam ao planeta Terra

25 jun 2024 - 19h42
(atualizado em 26/6/2024 às 00h39)
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Nesta terça-feira (25), às 3h06 no horário de Brasília, a cápsula contendo amostras do lado escuro da Lua retornou ao planeta Terra, concluindo a missão chinesa Chang'e 6 de 53 dias. A aterrissagem ocorreu na Mongólia Interior, região autônoma no norte da China.

Foto: Reprodução/CCTV / Canaltech

A Administração Espacial Nacional da China (CNSA) declarou que a missão, lançado no dia 3 de maio, com a sonda Chang'e 6 foi um "sucesso completo", e que marca uma conquista notável no campo da exploração espacial.

Oficialmente, a China é o primeiro país a coletar amostras do lado oculto da Lua e trazê-las para a análise posterior na Terra. Em 2030, a CNSA pretende levar uma missão tripulada até a Lua.

Chang'e 6 e o lado oculto da Lua

A parte oculta da Lua é aquela que nunca é visível da Terra devido à rotação do satélite. Mesmo com poucas informações sobre essa região lunar, os cientistas têm bastante interesse em analisar essas amostras de rocha e do solo.

Missão chinesa Chang'e 6 retorna para a Terra com o primeiro lote de amostras do solo do lado oculto da Lua (Imagem: CNSA/CLEP)
Missão chinesa Chang'e 6 retorna para a Terra com o primeiro lote de amostras do solo do lado oculto da Lua (Imagem: CNSA/CLEP)
Foto: Canaltech

Inclusive, a equipe de pesquisa chinesa prevê que as amostras incluirão rochas vulcânicas com 2,5 milhões de anos e outros materiais que podem responder a questões sobre as diferenças geográficas nos dois lados da Lua e sobre a origem do satélite.

Para a pesquisadora do Instituto de Geologia e Geofísica da Academia Chinesa de Ciências, He Huaiyu, essas amostras serão valiosas para os estudos na área das Ciências da Terra, o que inclui a geoquímica e a geofísica. 

Também poderão ser analisadas por físicos na pesquisa de nuclídeos radioativos. Outra gama de análise envolve culturas biológicas usando as amostras do solo lunar. 

China na Lua

Entre 2018 e 2019, a China enviou a primeira nave espacial para o lado oculto da Lua, com a missão Chang'e 4. No ano seguinte, com a Chang'e 5, foram coletadas amostras de quase 2 kg do solo lunar, mas da face visível da Terra. 

Analisando esse material, os pesquisadores encontraram o Changesite-(Y), um mineral semelhante a um cristal incolor, retirado do basalto lunar. Desta vez, as descobertas podem ser ainda mais animadoras. 

A seguir, veja as imagens da cápsula como amostras do lado oculto da Lua, divulgadas pela Televisão Central da China (CCTV):

Fonte: CCTV (1 e 2

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