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Sonda Hakuto-R, do Japão, perde contato com a Terra em missão à Lua

Japão entraria na seleta lista de países que aterrissaram naves na Lua; até então, China, União Soviética e EUA foram ao satélite natural

25 abr 2023 - 14h19
(atualizado em 26/4/2023 às 15h19)
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Sonda japonesa Hakuto-R, da empresa ispace, pousa na Lua
Sonda japonesa Hakuto-R, da empresa ispace, pousa na Lua
Foto: Reprodução / YouTube ispace

A empresa japonesa ispace tentou pousar o lander Hakuto-R na superfície lunar nesta terça-feira (25). Se bem sucedida, seria a primeira nave privada a pousar na Lua. No entanto, a empresa perdeu o contato com a missão e acredita que o pouso não foi bem sucedido.

"No momento, não fomos aptos a confirmar que ele pousou na superfície. Nossos engenheiros continuam a investigar o atual status do Haruto. Entretanto, perdemos as comunicações. Temos que assumir que possivelmente não completamos o pouso na superfície", disse Takeshi Hakamada, fundador da ispace, na transmissão ao vivo. 

Veja abaixo como foi a transmissão.

O feito teria incluído o Japão à lista de países que conseguiram aterrissar suas naves no satélite natural. Até o momento, somente China, União Soviética e Estados Unidos conseguiram a meta, sendo todos patrocinados por programas do governo. 

Hakuto, que significa "coelho branco" em japonês, desceu de uma altitude de 100 quilômetros para aterrissar. O processo levou cerca de duas horas, desde o lançamento até a aterrissagem na Lua. 

O objetivo inicial da empresa era explorar a região lunar e, no futuro, trabalhar com o envio de cargas, inclusive da Nasa, a partir de 2025, segundo a agência Reuters.

Esquema da sequência de pouso do Hakuto-R (Imagem: Reprodução/ispace)
Esquema da sequência de pouso do Hakuto-R (Imagem: Reprodução/ispace)
Foto: Canaltech

Risco da missão Hakuto

Considerando que a missão não tinha sucesso garantido, a empresa considerou diferentes opções para a tentativa de pouso. Prioritariamente, o pouso foi planejado na cratera Atlas, uma formação com quase 90 km de diâmetro localizada na região externa de Mare Frigoris, no extremo norte lunar.

Se as condições exigissem uma mudança no local de pouso, a ispace apostou em outras três alternativas; com possíveis pousos adiados para o dia 26 de abril, ou então em 1º ou 3 de maio. 

Para descer à superfície lunar, o Hakuto-R precisou executar uma sequência de etapas que levaram aproximadamente uma hora até serem concluídos. O primeiro deles é o acionamento de seus motores para a frenagem e desaceleração em órbita; depois, com uma série de comandos pré-estabelecidos, ele ajustou sua direção e reduziu a velocidade para um pouso suave na Lua.

Em seu interior, o lander levava o rover Rashid, da agência espacial dos Emirados Árabes Unidos. Ele contava com um sistema de inteligência artificial e câmeras desenvolvidos por empresas canadenses. O rover iria procurar minerais e compostos de interesse na superfície lunar.

Lançado em 2022 por meio da missão M1 (sigla de "Mission 1"), o Hakuto-R ficou em órbita em uma posição que permite ficar a 100 km da superfície da Lua. Desde então, o lander enviou belas fotos tiradas do espaço — a mais recente delas mostra a Terra "nascendo" por trás da Lua durante o eclipse solar híbrido, ocorrido no dia 20.

Fonte: Redação Byte
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