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SpaceX quer levar humanos à órbita polar para estudar "luzes verdes"

Planos da empresa de Elon Musk são de lançar a missão até o final deste ano

13 ago 2024 - 14h33
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Resumo
SpaceX anunciou a primeira missão privada para levar humanos à órbita polar, com lançamento previsto antes do final de 2024.
Empresa do bilionário Elon Musk mandará quatro pessoas para uma missão privada no espaço
Empresa do bilionário Elon Musk mandará quatro pessoas para uma missão privada no espaço
Foto: SpaceX

A SpaceX, do bilionário Elon Musk, anunciou, na segunda-feira (12), a primeira missão privada pela levar humanos à órbita polar. Chamada Fram2, a missão pode ser lançada da Costa Espacial antes do final de 2024.

O nome da missão é uma homenagem à nave que ajudou os exploradores a chegarem pela primeira vez às regiões Ártica e Antártica da Terra.

O foguete Falcon 9 será o responsável por lançar a sexta missão comercial de astronautas da nave Dragon e a missão será comandada por Chun Wang, empreendedor  que fez fortuna com criptomoedas e aventureiro de Malta.

Os outros tripulantes a bordo serão Eric Philips da Austrália, Jannicke Mikkelsen da Noruega e Rabea Rogge da Alemanha. Mikkelsen assumirá o papel de comandante da missão e Philips o papel de piloto.

Até agora, a SpaceX voou 13 missões e 50 humanos até agora em sua frota de quatro cápsulas Crew Dragon, e estava trabalhando em uma quinta. 

Em uma publicação, a empresa espacial de Musk afirmou que a missão deve durar de 3 a 5 dias, a tripulação planeja observar as regiões polares da Terra a uma altitude de 425 a 450 km, aproveitando a percepção de físicos espaciais e cientistas cidadãos para estudar emissões de luz incomuns que lembram auroras.

A tripulação estudará fragmentos verdes e fitas malva de emissões contínuas comparáveis ao fenômeno conhecido como STEVE (sigla em inglês para “Forte Aumento da Velocidade Térmica”). A descoberta é recente, identificada entre 2015 e 2016 e e diferente das auroras, mas ocorre em simultaneamente.

Segundo a SpaceX, a ideia é que os tripulantes ajudem conduzir pesquisas para entender melhor os efeitos do voo espacial no corpo humano — o que inclui capturar as primeiras imagens de raios-X humanas no espaço, ferramentas de treinamento Just-in-Time e os efeitos do voo espacial na saúde comportamental.

Os resultados auxiliarão no desenvolvimento de ferramentas necessárias para preparar a humanidade para futuros voos espaciais de longa duração.

Fonte: Redação Byte
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