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Suas músicas favoritas refletem apegos nas relações afetivas, diz estudo

Estudo da Universidade de Toronto (Canadá) avaliou mais de 500 pessoas e seus gostos musicais, além de mais de 7.000 canções

21 nov 2022 - 12h16
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Suas músicas favoritas revelam seu estilo de apego
Suas músicas favoritas revelam seu estilo de apego
Foto: Freepik

Um estudo da Universidade de Toronto (Canadá) descobriu que o gosto musical de uma pessoa pode estar relacionado à forma com a qual ela se relaciona ou o chamado “estilo de apego”. Os resultados foram publicados na revista científica Personal Relationships

Quer seja Whitney Houston ou The Weeknd na sua playlist favorita, as letras podem dizer muito sobre você e tudo está ligado a estilos de apego ou como as pessoas normalmente pensam, sentem e agem nos relacionamentos. É o que concluiu a pesquisa do departamento de psicologia da universidade, que analisou mais de 7.000 músicas.

Para entender melhor, é necessário conhecer o que significa a ideia de um “estilo de apego”. Ele deriva de uma teoria das relações humanas desenvolvida pelo psicólogo britânico John Bowlby. Segundo ele, os apegos formados na primeira infância têm um grande impacto em como nos relacionamos com os outros ao longo de nossas vidas.

Segundo Ravin Alaei, doutor em Psicologia pela Universidade de Toronto e um dos autores do estudo, desde que os humanos começaram a fazer música há dezenas de milhares de anos, as músicas em todas as culturas sempre focaram em relacionamentos — entrar em um, manter um ou terminar. 

As análises sugerem que tendemos a voltar às melodias que explicam o que estamos passando em um relacionamento, para o bem ou para o mal.

Mais do que divertido, ouvir música é importante (Foto/Reprodução/Internet)
Mais do que divertido, ouvir música é importante (Foto/Reprodução/Internet)
Foto: Cifra Club

As letras das músicas também importam

Normalmente, pessoas ansiosamente apegadas se preocupam em ser rejeitadas e buscam muita segurança em seus relacionamentos. Por outro lado, as pessoas com apego evitativo (pessoas com angústia de perder a pessoa amada) respondem às suas expectativas negativas de relacionamentos fechando as emoções e a intimidade em favor da independência. 

Já as pessoas com um estilo de apego misto têm expectativas confusas, oscilando entre o pegajoso e o frio. Por último, os indivíduos seguros têm perspectivas otimistas sobre os relacionamentos, são comunicadores abertos e confiam em seus parceiros.

O estudo envolveu cerca de 570 pessoas, que tiveram que contar suas músicas favoritas e, em seguida, a equipe de pesquisa codificou as quase 7.000 canções para o estilo de ligação que suas letras expressavam. Como resultado, as análises mostraram que as pessoas com apego evitativo preferem músicas com letras evitativas, diz Alaei.

Essa forte conexão se reflete não apenas no nível individual, mas também na sociedade. Em um segundo estudo, os pesquisadores codificaram mais de 800 sucessos número um da Billboard de 1946 a 2015 e descobriram que as letras se tornaram mais evasivas e menos seguras ao longo do tempo.

“As letras de músicas populares correm paralelamente às tendências sociológicas de desconexão social – pessoas valorizando a independência em detrimento da confiança nos outros e se sentindo mais isoladas”, explicou o psicólogo.

Agora, os cientistas querem entender se a música que estamos ouvindo e que reflete nossos relacionamentos está ajudando ou atrapalhando nossas habilidades de nos relacionar. Pra isso, mais pesquisas são necessárias.

Fonte: Redação Byte
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