Sucuri de 3 metros aparece em Belém; qual o tamanho máximo da espécie?
As sucuris não são venenosas, possuindo dentição áglifa, sem dentes inoculadores de veneno
Uma sucuri de três metros surpreendeu moradores de Belém do Pará na última sexta-feira (5). O Batalhão de Polícia Ambiental foi acionado e retirou a serpente de um canteiro de uma das principais vias da capital.
As sucuris não são venenosas, possuindo dentição áglifa, sem dentes inoculadores de veneno. Suas presas são capturadas e dominadas por meio do estrangulamento.
Ela rivaliza com outras espécies para o título de maior serpente do mundo, com alguns animais ultrapassando os sete metros de comprimento. Recentemente, uma sucuri que supostamente media nove metros foi dominada após tentar matar um cachorro em Goiás.
Existem quatro espécies, das quais as três primeiras ocorrem no Brasil:
- Eunectes notaeus, a sucuri-amarela, endêmica da zona do Pantanal;
- Eunectes murinus, a sucuri-verde, a maior e mais conhecida, ocorrendo em áreas alagadas da região do Cerrado e da Amazônia, sendo que, neste último bioma, os animais costumam alcançar tamanhos maiores;
- Eunectes deschauenseei, a sucuri-malhada, ocorre na Ilha de Marajó e na Guiana Francesa, bem como em algumas outras partes da Amazônia;
- Eunectes beniensis, a sucuri-da-bolívia.
Mulher lava pé de alface e encontra cobra em Goiás
Uma cobra foi encontrada dentro do pé de alface em uma residência em Catalão, no sudeste de Goiás, no fim de abril. Da espécie dormideira, a serpente não é peçonhenta, ou seja, não tem veneno, e come lesmas, o que explica o aparecimento dentro da hortaliça.
Apesar de não ser venenosa, a cobra dormideira ainda pode morder se ameaçada, mas raramente representa uma ameaça significativa para os humanos — fora o susto.
A serpente alimenta-se de pequenos moluscos como lesmas, que aparecem em plantações como hortaliças — daí ter sido encontrada em um alface — e em centros urbanos. Também são pequenas e não ultrapassam um metro de comprimento.