Tarântula, fósforo e células cancerígenas são destaques de concurso de fotografia
Além dos vencedores, o concurso Nikon Small Word reconheceu 83 fotografia entre as milhares de inscrições recebidas do mundo todo
Este mês foram anunciados os vencedores do 49º Concurso Anual de Fotomicrografia Nikon Small World, um evento que celebra a beleza e a complexidade da ciência por meio de imagens capturadas sob o microscópio.
Além dos três primeiros vencedores, a Nikon Small World reconheceu 83 fotografias entre milhares de inscrições de cientistas e artistas de todo o mundo.
O destaque foi a imagem de uma cabeça do nervo óptico de um roedor, que trouxe à tona a importância do estudo e da reversão da retinopatia diabética.
Hassanain Qambari, auxiliado por Jayden Dickson do Lions Eye Institute, foi o grande ganhador, conquistando o primeiro lugar com sua imagem vívida. A fotografia revela detalhes minuciosos, como astrócitos em amarelo, proteínas contráteis em vermelho e vasculatura retiniana em verde.
A imagem colorida representa uma contribuição significativa para a compreensão e tratamento da retinopatia diabética, uma condição que afeta cerca de uma em cada cinco pessoas com diabetes em todo o mundo.
A captura da foto foi um desafio, exigindo a localização de vasos sanguíneos extremamente finos com diâmetro próximo a 110 mícrons, além de estabelecer um protocolo para rotular diferentes tipos de células.
2º lugar
O segundo lugar ficou com a imagem de palito de fósforo acendendo pela superfície de fricção da caixa. Ole Bielfeldt, da Alemanha, subiu no dópio com empilhamento de imagens 2,5X (ampliação de lentes objetivas).
3º lugar
Uma das imagens destacadas na edição deste ano do Concurso Nikon Small World é a fotografia vibrante e ondulante de células de câncer de mama, capturada pela consultora de saúde Malgorzata Lisowska, com base em Varsóvia.
A visão microscópica, na qual um grupo de células assume a forma de um coração, foi honrada com o terceiro lugar no concurso.
4º lugar
Em quarto lugar ficou este close das presas venenosas de uma tarântula, capturadas em toda a sua terrível glória pelo fotógrafo John-Oliver Dum.
Apesar do novo, essas aranhas não produzem toxinas nocivas aos humanos, por isso são eventualmente criadas como animais de estimação.