Para onde o Deep Research leva o usuário do ChatGPT e do Gemini?
OpenAI e Google ampliam acesso ao Deep Research, IA que otimiza pesquisas complexas e amplia produtividade dos usuários
Google e OpenAI anunciaram acesso ao modo Deep Research para suas IAs, permitindo pesquisas complexas e rápidas. A funcionalidade visa elevar a competência e competitividade das ferramentas de IA.
O Google anunciou na quinta-feira (13) que usuários que usam a versão free do Gemini ganharam acesso ao modo de pesquisa Deep Research para testes. A funcionalidade já era oferecida pela ferramente de IA generativa desde dezembro para usuários pagantes da versão Advanced.
Antes, no dia 25 de fevereiro, tinha sido a vez da OpenAI anunciar a liberação do Deep Research para todos os assinantes dos planos Plus, Team, Edu e Enterprise do ChatGPT, enquanto que a Perplexity, outra das plataformas que disputa o cada vez mais acirrado mercado de Inteligência Artificial havia ativado a função de pesquisa aprofundada no dia 14 de fevereiro. E todos esses movimentos apontam para mais um episódio na disputa pelo protagonismo, desta vez com foco no Deep Research.
O peso da pesquisa aprofundada na briga pelo mercado das IAs
O Deep Research é uma capacidade avançada das IAs que permite a condução de pesquisas complexas e em múltiplas etapas na internet. Ao receber uma solicitação, a IA desenvolve um plano de pesquisa, realiza buscas detalhadas, analisa e sintetiza informações de diversas fontes e entrega um relatório abrangente com os principais achados, incluindo links para as fontes originais. Ou seja:
Permite que os usuários realizem pesquisas aprofundadas na web, compilando relatórios detalhados com os principais achados e links para as fontes originais.
A introdução do Deep Research pela OpenAI e pelo Google representa um avanço significativo na corrida pelo mercado de IA. Essa funcionalidade eleva o nível de competência dessas ferramentas, permitindo que executem tarefas mais complexas que antes exigiam intervenção humana.
Com a capacidade de realizar pesquisas detalhadas e fornecer relatórios estruturados, essas IAs se posicionam como assistentes valiosos para profissionais de diversas áreas, desde finanças e ciência até engenharia e políticas públicas. Essa evolução não apenas amplia o escopo de aplicação da IA, mas também intensifica a competição no mercado, à medida que empresas buscam integrar essas capacidades avançadas para oferecer soluções mais robustas e eficientes aos seus usuários.
Além disso, a adoção do Deep Research pode influenciar significativamente a dinâmica do mercado de IA, pressionando outras empresas a desenvolverem tecnologias semelhantes para manterem sua relevância e competitividade. Essa tendência pode acelerar ainda mais a inovação no setor, resultando em ferramentas de IA mais sofisticadas e acessíveis, beneficiando uma ampla gama de indústrias e usuários finais.
A implementação do Deep Research pela OpenAI e pelo Google não apenas destaca o rápido progresso tecnológico no campo da IA, mas também sinaliza uma mudança paradigmática na forma como as empresas e os profissionais utilizam essas ferramentas para resolver problemas complexos e tomar decisões informadas.
A funcionalidade de Deep Research amplia significativamente as possibilidades de uso das IAs, como por exemplo:
• Conduzir análises detalhadas: A IA pode reunir e sintetizar informações de múltiplas fontes, facilitando a compreensão de tópicos complexos.
• Economizar tempo: Tarefas que antes demandavam horas de pesquisa podem ser concluídas em minutos, aumentando a eficiência.
• Apoiar a tomada de decisões: Com acesso a dados atualizados e relevantes, profissionais podem basear suas decisões em informações mais precisas.
• Personalizar relatórios: A IA pode gerar relatórios adaptados às necessidades específicas do usuário, focando nos aspectos mais relevantes para cada caso.
Com o lançamento do Deep Research, tanto pela OpenAI quanto pelo Google, entramos em uma nova era da pesquisa assistida por Inteligência Artificial. À medida que essas IAs evoluem, espera-se que se tornem parceiras indispensáveis em diversos campos, desde a educação até a tomada de decisões estratégicas, proporcionando insights valiosos e economizando tempo precioso.
(*) Alexandre Gonçalves é jornalista, fundador da agenteINFORMA – conteúdo e produtos digitais, e editor das newsletters agenteGPT (insights e sua experiência de usuário do ChatGPT), e agenTV3 (monitora e faz curadoria de notícias sobre a implementação da TV 3.0 no Brasil).