Tentei a transcrição automática de áudios do WhatsApp e para mim está claro: nunca mais ouvirei um áudio
A transcrição automática dos áudios do WhatsApp tem sido uma grata surpresa. O sistema não é perfeito, mas funciona bem o suficiente para que seja possível entender o conteúdo de um áudio sem precisar ouvi-lo.
ODEIO, em maiúsculas, negrito e linkado à definição de "ódio" do Dicionário Michaelis, aos áudios do WhatsApp. Entendo que são usados, são muito práticos quando você quer dizer algo """"rápido"""" e está com as mãos ocupadas, mas se pensarmos no receptor, na pessoa que tem que ouvir o seu podcast, a realidade é que o áudio apresenta certos problemas que não podem ser ignorados: é necessário ouvir tudo para entender o conteúdo, não dá para fazer buscas, não é conciso e, principalmente, nem sempre é possível ouvir o áudio.
Esse debate, o de áudios sim e áudios não, já tivemos algumas vezes e hoje, como se um ser onipotente, chamem-no de Deus ou de engenheiro da Meta, tivesse ouvido minhas preces, fui abençoado com a chegada da última grande função do WhatsApp. Falo, claro, da transcrição automática, função que já pude testar de primeira mão. E não, não vou mais ouvir um áudio.
O problema dos áudios
São vários, mas o principal é que as mensagens de voz beneficiam enormemente o remetente, mas não o receptor. Uma mensagem de áudio curta bem poderia ser uma mensagem de texto de quatro ou cinco palavras (que são escritas em dois segundos).
Uma mensagem de voz longa poderia ser uma ligação, permitindo uma comunicação bidirecional de forma instantânea. A questão daquele áudio de cinco minutos provavelmente poderia ser resolvida em uma ligação de 30 segundos.
Além disso, ao contrário do texto, os áudios permitem a divagação desnecessária, fruto de um discurso improvisado e ...
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