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Tesla deve pagar R$ 15 milhões a ex-funcionário por racismo

Empresa é acusada de não agir quando recebeu reclamações de palavras racistas e suásticas desenhadas em fábrica na Califórnia

4 abr 2023 - 17h34
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Caso de racismo teria ocorrido na fábrica da Tesla localizada em Fremont, na Califórnia
Caso de racismo teria ocorrido na fábrica da Tesla localizada em Fremont, na Califórnia
Foto: Steve Jurvetson via Wikimedia Commons

A montadora Tesla foi condenada pela Justiça dos Estados Unidos a pagar cerca de US$ 3,2 milhões (algo em torno de R$ 15 milhões) a um ex-funcionário por conta de episódios de racismo em sua unidade de Fremont, na Califórnia.

A decisão da corte é o desfecho de um caso de 2017 que chegou a obrigar a empresa a pagar R$ 137 milhões (quase R$ 700 milhões) o ex-empregado, mas a decisão foi revertida para um valor mais baixo.

A companhia de Elon Musk é acusada de não tomar atitudes após receber denúncias de hostilidades no ambiente de trabalho, como injúrias raciais e desenhos de suásticas.

Os primeiros documentos da ação chegaram a descrever as dependências da unidade na Califórnia como uma “uma cena parecida com a era Jim Crow”, referindo-se às leis racistas que perduraram nos EUA até o início do século passado.

Análise do caso

Depoimentos afirmam que colaboradores da empresa também rabiscavam caricaturas racistas nas paredes.

Em 2021, um júri concedeu à vítima quase US$ 7 milhões por danos por sofrimento emocional e US$ 130 milhões por danos punitivos à Tesla.

Poucos meses depois um juiz reverteu a decisão para US$ 1,5 milhão por sofrimento emocional e US$ 13,5 milhões referentes a danos punitivos. 

Depois disso, o ex-funcionário optou por um novo julgamento e o valor foi reduzido a US$ 3,175 milhões  — US$ 175 mil m danos por sofrimento emocional e US$ 3 milhões em danos punitivos.

Carros da Tesla perdem volante durante viagens; EUA investigam

A National Highway Traffic Safety Administration (NHTSA), reguladora de segurança automotiva dos EUA, abriu uma investigação sobre o SUV Modelo Y da Tesla depois de receber dois relatos de que o volante dos modelos 2023 havia se soltado durante a condução.

A NHTSA iniciou a investigação sobre a possível falha no final da primeira semana de março. A agência estimou que existam mais de 120 mil veículos Modelo Y 2023 nos EUA.

A companhia disse que em ambos os casos os volantes saíram repentinamente dentro de carros com baixa quilometragem e que nenhum dos carros tinha o chamado parafuso de retenção que prenderia o volante à coluna de direção. Em vez disso, disse a agência, o atrito manteve os volantes no lugar.

Fonte: Redação Byte
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