TikTok também terá 'Notas de comunidade' para moderação de conteúdo
Recurso, no entanto, não eliminará outras formas de checagem de posts
Seguindo a mesma ideia de X, Instagram e Facebook, o TikTok deve ser a próxima plataforma a utilizar o recurso de Notas de comunidade para a moderação do conteúdo em seu feed. No entanto, diferente das outras redes socias, a novidade não eliminará formas já existentes de controle de conteúdo no app de vídeos.
As Notas de comunidade, ou Footnotes (notas de rodapé, em inglês), funcionam como uma moderação em conjunto, em que os usuários podem votar se o conteúdo é adequado, ou se viola alguma regra da plataforma.
De acordo com a empresa, as notas aparecerão nos vídeos para "acrescentar detalhes que possam estar faltando". O aviso só estará disponível se as informações adicionais forem consideradas úteis pelo algoritmo do app, que levará em conta se "pessoas que normalmente têm opiniões diferentes" concordam com a nota de rodapé.
A ideia das Notas de comunidade é fazer com que o próprio público do app seja responsável por parte da moderação do conteúdo. Dessa forma, os usuários conseguem votar se aquela publicação é considerada nociva para o público em geral.
Os usuários deverão atender a alguns requisitos para poder utilizar o Footnotes. Entre eles, deverão ter uma conta no TikTok há, pelo menos, seis meses e serem maiores de 18 anos. Para poder colaborar com a ferramenta, os usuários também precisarão ter um histórico limpo na rede social, ou seja, não podem ter violado nenhuma diretriz do TikTok.
Segundo a empresa, o novo método de regulação não eliminará as outras formas de moderação já presentes no TikTok. Ou seja, diferentemente de como foi implementado pela Meta nos EUA e pelo X no resto do mundo, que acabaram com recursos externos de controle de conteúdo, a novidade somará esforços ao combate a desinformação na plataforma.
Inicialmente, a ferramenta deve começar a ser testada nos EUA antes de ser ampliada para demais países. Os usuários elegíveis receberão uma notificação sobre o novo recurso.
*Mariana Cury é estagiária sob supervisão do editor Bruno Romani
