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TikTokers protestam no Congresso dos EUA contra banimento de app

Executivo-chefe do TikTok, Shou Chew, testemunhará no Congresso norte-americano pela primeira vez

23 mar 2023 - 11h38
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Usuários do TikTok protestaram no Congresso dos EUA nesta quarta-feira (22)
Usuários do TikTok protestaram no Congresso dos EUA nesta quarta-feira (22)
Foto: Reuters

Um grupo de usuários do aplicativo TikTok se reuniu, nesta quarta-feira (22), para protestar em frente ao Congresso dos Estados Unidos contra a possível proibição do uso da plataforma no país.

Várias instituições proibiram a instalação da rede social em telefones oficiais, como os da Casa Branca, Câmara dos Representantes dos EUA — equivalente à Câmara dos Deputados no Brasil —, e os Departamentos de Defesa, Segurança Interna e Estado.

A medida vem sendo adotada nos Estados Unidos desde dezembro do ano passado.

Com faixas e cartazes contendo frases como “minha voz cresce no TikTok”, “meus ensinamentos crescem no TikTok” e “minha arte cresce no TikTok”, os manifestantes alegaram que o aplicativo não é diferente de outras redes sociais que também coletam informações dos usuários.

O grupo, em sua maioria de professores, artistas e jovens, afirmou que os congressistas deveriam trabalhar para tornar mais rígidas as leis de privacidade no país.  

Congresso ouvirá executivo do TikTok

Nesta quinta-feira (23), o executivo-chefe do TikTok, Shou Chew, testemunhará no Congresso norte-americano pela primeira vez. A audiência proporcionará aos legisladores uma oportunidade rara de fazer perguntas ao executivo-chefe. 

A expectativa é de que ele seja questionado sobre dados do usuário e os riscos que podem representar para adolescentes e crianças.

O TikTok tem 150 milhões de usuários, e foi a plataforma mais baixada no mundo nos últimos três anos. 

Os Estados Unidos desconfiam que as conexões da ByteDance, empresa dona do TikTok, com o governo chinês, poderiam colocar os dados de usuários da rede social nos EUA nas mãos de autoridades de Pequim.

Autoridades de inteligência dos EUA, como o diretor do FBI, Christopher A. Wray, também alertaram que o governo chinês poderia usar o algoritmo do TikTok para “operações de influência”.

Para continuar operando nos Estados Unidos sob a propriedade da ByteDance, o TikTok buscou a aprovação de um grupo de agências federais conhecido como Comitê de Investimentos Estrangeiros nos Estados Unidos, ou CFIUS, para um plano chamado Projeto Texas. 

Esse plano descreve como o TikTok impedirá que o governo chinês tenha acesso aos dados dos usuários dos EUA ou se intrometa nas recomendações de conteúdo, com supervisão de funcionários aprovados pelo governo e auditores terceirizados.

* Com informações do New York Times

Fonte: Redação Byte
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