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Toda casa terá impressora 3D em menos de dez anos, diz CEO

Conor MacCormack acredita que até um ano e meio, as impressoras 3D se tornarão mais acessíveis no varejo

17 abr 2014 - 15h10
(atualizado às 16h04)
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<p>Cube &eacute; a primeira impressora que chega ao varejo brasileiro, voltada ao consumidor comum</p>
Cube é a primeira impressora que chega ao varejo brasileiro, voltada ao consumidor comum
Foto: Divulgação

Todas as casas terão uma impressora 3D para consumo em alguns anos, segundo o co-fundador e CEO da MCor Technologies, Conor MacCormack. O executivo acredita que o processo terá crescimento exponencial, mas que, em menos de dez anos, a impressora tridimensional estará acessível para todos os consumidores para criar produtos customizáveis como brinquedos.

Saiba mais sobre as impressoras 3D

No entanto, para chegar a esse objetivo, o mercado deve enfrentar diversos desafios. Em palestra durante o evento “Inside 3D Printing”, que acontece em São Paulo nesta quinta-feira, MacCormack cita sete passos para a indústria.

O primeiro é a velocidade de impressão. Hoje, na impressora 3D da empresa, é preciso mais de seis horas para imprimir um objeto com volume de 200 centímetros cúbicos. “A ideia é que seja possível imprimir partes de qualquer tamanho em alguns minutos”, diz o CEO.

Cores e materiais também precisariam ser desenvolvidos para que os objetos impressos fiquem mais reais e possam, eventualmente, substituir outras peças. O preço também é um item importante para que a tecnologia se torne acessílvel. O executivo destaca a segurança e sustentabilidade: “Da mesma forma que deixamos as crianças sozinhas vendo TV ou jogando videogame, a impressora 3D também deve ser segura. E os materiais usados nela deveriam ser recicláveis”.

A facilidade de uso é um item importante para atingir as massas. Atualmente, é necessário que a pessoa tenha um conhecimento mais técnico para conseguir usar uma impressora tridimensional. E, por fim, todo o ecossistema deve ser melhorado, desde a capacidade de usar um software 3D ou o uso de scanners, até o produto final.

Conor MacCormack acredita que até um ano e meio, as impressoras 3D se tornarão mais acessíveis através do varejo. Da mesma forma que as pessoas levavam filmes ou arquivos digitais de fotos para revelar ou imprimir, elas poderão levar seus projetos a lojas e mercados que possuem um equipamento próprio para o serviço 3D. Na Europa, locais como a rede de supermercados Tesco e a loja Staples já oferecem isso.

A McCor Technologies é uma empresa irlandesa que fabrica uma impressora 3D baseada em papel. MacCormack argumenta que o custo para mantê-la é baixo, por utilizar o mesmo material de uma impressora 2D. Segundo o executivo, mesmo sendo papel, os objetos impressos ficam com uma consistência dura e resistente, além de poderem ser criados em todas as cores. É possível usar qualquer tipo de papel, como reciclável ou jornal, desde que ele esteja em boas condições.

Fonte: Terra
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