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Traços de DNA de vírus antigos podem ajudar a combater o câncer

Conforme aponta um novo artigo científico, traços de vírus antigos transmitidos ao longo de milhões de anos no DNA humano podem ajudar a combater o câncer

18 abr 2023 - 12h33
(atualizado às 15h27)
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Um estudo publicado na revista científica Nature na última quarta-feira (12) revelou que traços de vírus antigos transmitidos ao longo de milhões de anos no DNA humano podem ajudar a combater o câncer. O artigo diz que os remanescentes adormecidos desses vírus antigos despertam quando as células cancerígenas ficam fora de controle, o que ajuda o sistema imunológico a atacar o tumor.

O grupo observou a atividade das células imunológicas em camundongos com câncer de pulmão e em amostras de tumores de câncer de pulmão humano, e perceberam que os glóbulos brancos produtores de anticorpos, chamados células B, contribuem para a resposta imune ao câncer de pulmão, produzindo anticorpos de ligação ao tumor.

Conforme mostrou o estudo, os anticorpos reconheciam proteínas expressas por DNA viral antigo, conhecidas como retrovírus endógenos (ERVs), que formam cerca de 5% do genoma humano e são transmitidas pelas infecções históricas de nosso ancestrais.

A ideia da equipe é que, através de futuras pesquisas, seja possível encontrar uma forma de aumentar a atividade das células B de forma direcionada para os pacientes com menos probabilidade de responder.

Foto: ANIRUDH/Unsplash / Canaltech

Além disso, a expectativa do grupo é que, com mais pesquisas, seja possível desenvolver uma vacina para o tratamento do câncer composta de genes ERV ativados para aumentar a produção de anticorpos no local do câncer de um paciente e melhorar o resultado do tratamento de imunoterapia.

Vacina contra o câncer

A empresa alemã de biotecnologia BioNTech planeja entregar imunizantes oncológicos antes de 2030. Nos Estados Unidos, pesquisadores desenvolvem uma potencial vacina contra o câncer de mama. Em testes de Fase 1, o imunizante desencadeou a produção de células de defesa, os linfócitos T, que podem combater este tipo de tumor.

Fonte: Nature, The Guardian

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