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Trump pede à Suprema Corte dos EUA que adie proibição do TikTok no país

A intervenção de Trump segue sua promessa de campanha de manter o app acessível a seus mais de 170 milhões de usuários americanos

27 dez 2024 - 21h58
(atualizado às 22h29)
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O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump
O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump
Foto: REUTERS/Brian Snyder

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, pediu nesta sexta-feira, 27, que à Suprema Corte do país adie uma possível proibição do aplicativo de mídia social de propriedade chinesa TikTok, que entraria em vigor em 19 de janeiro, para que ele possa negociar uma maneira de "salvar a plataforma".

A intervenção de Trump segue sua promessa de campanha de manter o popular aplicativo de mídia social acessível a seus mais de 170 milhões de usuários nos EUA se ele vencesse.

O Washington Post relatou anteriormente que os assessores do presidente eleito esperavam que ele interviesse em nome do TikTok se necessário, apesar de Trump ter criticado anteriormente a China e o TikTok, citando preocupações com a segurança nacional.

A proprietária do TikTok, a empresa chinesa ByteDance, enfrenta o prazo final de 19 de janeiro para transferir a plataforma para uma empresa sediada fora da China ou ver o aplicativo banido nos Estados Unidos sob uma lei aprovada em abril com forte apoio bipartidário.

Os legisladores que apoiaram a lei, incluindo muitos republicanos, apontam que a plataforma poderia ser usada pelo governo da China para manipular ou coletar dados de cidadãos dos EUA.

Embora a declaração de Trump a Suprema Corte tenha dito que o presidente eleito "não toma posição sobre os méritos" da disputa entre o TikTok e o governo dos EUA, também sugeriu que ele queria que a plataforma continuasse atendendo aos usuários dos EUA.

"O presidente Trump sozinho possui a experiência em negociações, o mandato eleitoral e a vontade política para negociar uma resolução para salvar a plataforma enquanto aborda as preocupações com a segurança nacional expressas pelo governo", disse o processo.

Estadão
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