Script = https://s1.trrsf.com/update-1725976688/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Tudo junto mesmo: você e sua família compartilham um terço das bactérias da boca

Os estudos foram feitos a partir de 10 mil amostras de fezes e saliva e mostram pontos importantes sobre a transmissão de bactérias

18 jan 2023 - 16h24
Compartilhar
Exibir comentários
Bactérias não são transmitidas apenas pelo beijo e por relações sexuais
Bactérias não são transmitidas apenas pelo beijo e por relações sexuais
Foto: Pixabay

Normalmente, compartilhamos bastante coisa com quem dividimos a casa: segredos, jantares, espaços e, de acordo com uma nova pesquisa, um terço das bactérias da nossa boca.

O cientista Nicola Segata, da Universidade de Toronto, na Itália, junto a seus colegas, analisou os resultados de 31 estudos anteriores sobre microbiomas de pessoas que vivem juntas em 20 países, incluindo parte da Europa, América do Norte, América do Sul, África e Ásia. 

Os estudos foram feitos a partir de 10 mil amostras de fezes ou saliva - e a ideia era checar se elas estavam presentes entre parceiros, parentes e amigos. Com os resultados, os cientistas descobriram que membros da família eram mais propensos a compartilharem bactérias da boca do que do intestino. 

Tendência é que compartilhemos bactérias com membros da família ou pessoas que vivem junto
Tendência é que compartilhemos bactérias com membros da família ou pessoas que vivem junto
Foto: Pixabay

Considerando todas as análises, 32% das cepas bacterianas orais foram compartilhadas por membros da família, em contraste com 12% de bactérias intestinais "divididas". Entre os membros que não moravam na mesma casa, apenas 3% das bactérias bucais eram as mesmas. 

As porcentagens provam como as pessoas tendem a transmitir bactérias umas para as outras, mesmo que não se beijem ou realizem atividade sexual entre si, segundo o que afirma Segata. Ele também explica que as bactérias orais são facilmente transmitidas porque muitas delas formam esporos que podem sobreviver por muito tempo no ar.

A pesquisadora Joanne Santini, da University College London, também aponta que uma das explicações pode ser a alimentação semelhante entre essas pessoas, o que ajuda a construir um ambiente parecido para que as mesmas cepas de bactérias se desenvolvam. 

Fonte: Redação Byte
Compartilhar
TAGS
Publicidade
Seu Terra












Publicidade