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Tudo que você precisa saber sobre a nova onda da covid no Brasil

Vacinas ainda protegem contra casos graves da doença, mas nova subvariante pode ter transmissão facilitada graças a mutações

16 nov 2022 - 13h10
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Muitos brasileiros ainda estão com esquema vacinal incompleto
Muitos brasileiros ainda estão com esquema vacinal incompleto
Foto: National Cancer Institute / Unsplash

Com a entrada da nova variante BQ.1 do coronavírus no Brasil, os hospitais voltaram a enfrentar um aumento de internações ao mesmo tempo em que farmácias viram o percentual de testes positivos para a covid disparar. Tudo isso coloca o país em estado de alerta sobre uma possível nova onda da doença.

A BQ.1 foi reportada pela primeira vez no Brasil ainda no mês de outubro, no estado do Amazonas. Desde então, se espalhou pelo território nacional e já tem confirmações em estados como o Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo.

Na última terça-feira (8), a primeira morte de uma paciente infectada pela nova cepa, uma paciente de 72 anos com comorbidades, foi registrada no estado de São Paulo.

Apesar de ainda não haver um rastreamento específico para casos da BQ.1, a chegada coincide com o aumento de casos registrados. São Paulo registrou na quinta-feira (10) um aumento de quase 56% nas internações por Covid-19 em unidades de tratamento intensivo (UTI) nas últimas duas semanas.

Segundo a Abrafarma (Associação Brasileira de Farmácias e Drogarias), o número de diagnósticos positivos realizados em farmácias aumentou 38% em uma semana.

A BQ.1 já foi responsável por um aumento de casos em regiões como a Europa, China e Estados Unidos. Até a sexta-feira (11), a subvariante já havia sido detectada em 49 países e era responsável por cerca de 15% das infecções pelo vírus no planeta, segundo informações do banco de dados Gisaid, que conta com a colaboração da Organização Mundial Saúde (OMS).

O que é a BQ.1 e quais os riscos?

A subvariante BQ.1 é originária da variante Ômicron do coronavírus. Seus sintomas conhecidos são:

  • Dor de cabeça;
  • Tosse;
  • Febre;
  • Dor de garganta;
  • Cansaço;
  • Perda de olfato e paladar.

A principal característica que difere a Ômciron BQ.1 das outras cepas é o maior escape da proteção contra as vacinas, já que a nova subvariante apresenta mutações em algumas proteínas. Portanto, isso a torna mais transmissível.

As vacinas disponíveis contra a covid-19 ainda tem alta efetividade para o desenvolvimento de casos graves da doença. Portanto, completar o esquema vacinal ainda é extremamente importante.

Nova subvariante pode ser mais transmissível
Nova subvariante pode ser mais transmissível
Foto: Poder360

E como anda a vacinação dos brasileiros?

A nova modalidade do vírus chega em um momento em que muitas pessoas ainda não obtiveram todas as doses da vacina. No último sábado (12), o ministro da Saúde Marcelo Queiroga fez um apelo aos quase 70 milhões de brasileiros que ainda não tomaram nenhuma dose de reforço contra a covid.

“Sabemos que as vacinas foram fundamentais para controlar a emergência de saúde provocada pela covid-19. Por isso, peço que busquem as salas de vacinação”, disse.

Segundo o ministro, também existem mais de 32 milhões de pessoas que poderiam ter recebido a segunda dose de reforço contra a doença, mas ainda não se vacinaram.

Além da vacina, especialistas recomendam o uso das já conhecidas táticas para impedir a transmissão do vírus, como o uso de máscaras, e evitar locais com pouca circulação de ar.

Fonte: Redação Byte
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