Twitter lança recursos no Brasil sobre eleições e desinformação
Entre eles está uma seção especial na aba inicial "explorar" sobre eleições, que será frequentemente atualizada com fatos sobre o assunto
O Twitter anunciou nesta quarta-feira, 20, novas ferramentas em sua página inicial e no feed dos usuários sobre as eleições no Brasil, incluindo algumas ligadas ao combate à desinformação.
No início do ano, o Tribunal Superior Eleitoral assinou memorandos de entendimento com plataformas, incluindo o próprio Twitter, bem como Facebook e Google, que se comprometeram a adotar medidas para fazer frente a eventual desinformação na disputa eleitoral. As eleições ocorrerão em outubro.
Entre os recursos lançados pelo Twitter está uma seção especial na aba inicial "explorar" sobre eleições, que será frequentemente atualizada com os fatos mais recentes a respeito do assunto, disse a rede social em post em blog. A aba, segundo o Twitter, irá reunir os assuntos com repercussão no momento, contexto para esclarecer informações potencialmente enganosas, conteúdo de qualidade sobre o processo eleitoral e listas com contas de fontes confiáveis.
De acordo com dados da plataforma de mídia social, foram contabilizados 44 milhões de tuítes no país relacionados às eleições no primeiro semestre deste ano.
O Twitter também disse que, "quando houver um pico na conversa sobre eleições", irá enviar alertas com informações sobre o contexto completo da discussão para os usuários que habilitarem a função.
A plataforma disse que terá ainda páginas com discussões voltadas às eleições a cargos regionais, incluindo tuítes de veículos de imprensa e conteúdos ao vivo. Os Estados que serão abarcados pelo recurso são Amazonas, Bahia, Ceará, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo.
Além disos, a Politize!, organização da sociedade civil que trabalha com educação política, disponibilizará a partir de agosto um serviço de atendimento automatizado por mensagem direta na rede social para responder às principais questões dos eleitores sobre o processo eleitoral e desinformação, disse o Twitter.