Uber calibre 38? App de carona permite que motoristas dirijam armados

O aumento de crimes nos Estados Unidos inspirou um ex-guarda-costas a lançar um aplicativo de caronas que oferece motoristas armados. A plataforma deve ser lançada em Nova York até setembro deste ano.

O ex-investigador particular Kerry King Brown, de 32 anos, é o idealizador do Black Wolf, startup que atualmente tem cerca de 15 carros atendendo a área metropolitana de Atlanta, nos EUA.

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"Todos os usuários do Black Wolf receberão o mesmo nível de serviço de primeira linha em transporte e proteção, assim como nossos congressistas e presidentes", anuncia a empresa.

Desde a semana do lançamento, houve cerca de 80 mil downloads do aplicativo, de acordo com o Atlanta First News.

“Todo veículo do app Black Wolf vem equipado com tecnologia de rastreamento GPS e transmissão ao vivo que permite que nossos pilotos compartilhem com seus familiares”, diz a empresa em sua página no Facebook.

O aplicativo, que utiliza dados em tempo real para informar outras pessoas sobre a localização dos passageiros, cobra uma taxa premium se você optar por um motorista armado.

Motoristas treinados

O aplicativo de carona exige que os motoristas passem por uma verificação de antecedentes e passem por treinamento sobre como manusear uma arma de fogo.

O CEO King Brown deseja levar o serviço para Nova York, mas as rígidas leis de armas da cidade ainda complicam esses planos. Ele disse que pretende entrar no mercado da cidade de Nova York com a ajuda de uma “conexão” — um detetive do NYPD que tem sua própria empresa de segurança e oferece treinamento para motoristas.

Brown disse ao jornal New York Post que teve a ideia do aplicativo ao expandir seu negócio inicial, que incluía linhas de transporte para escolas.

“Ele se expandiu quando coloquei um pouco mais de tempo e esforço nisso”, afirmou.

Agora, a empresa está procurando motoristas com experiência em aplicação da lei, segurança privada ou militar, disse Brown. “Queremos oficiais aposentados”, disse ele. “Queremos caras que estiveram no setor militar ou privado, então não são apenas policiais.”