Uber poderá oferecer consertos do lar e outros serviços, diz site
Suposto código oculto em aplicativo indica que empresa se prepara para vender a realização de novas tarefas
A Uber pode estar perto de dar a seus usuários a possibilidade de contratar pessoas para a realização de diversas tarefas além de corridas e entregas.
De acordo com informações da Bloomberg, um código "oculto" na versão do aplicativo para iPhone descoberto por um desenvolvedor traz detalhes sobre o "Chore", suposto novo serviço em teste.
Pessoas poderão ser contratadas para executar tarefas por, no mínimo, uma hora. Além disso, usuários poderão especificar qual o trabalho necessário, quanto tempo a tarefa exige e quando a pessoa contratada deve finalizar o pedido.
O código também indica que o usuário deverá especificar endereço e apertar um botão para confirmar o pedido, enquanto a determinação do preço ficará por conta da Uber.
A empresa não se pronunciou sobre o caso e ainda é incerto se o novo serviço será de fato lançado.
A descoberta não especifica quais tipos de tarefas estão contempladas na iniciativa. A Bloomberg, entretanto, cita empresas dos EUA como o TaskRabbit e Angi, que incluem montagem de móveis, consertos de eletrodomésticos, limpeza e serviços de mudanças, como possíveis serviços concorrentes.
Motoristas podem entrar em greve
Motoristas e entregadores de aplicativos, empresas e governo federal devem chegar a um acordo de regulamentação trabalhista até terça-feira (12) para evitar que a categoria profissional entre em greve.
As partes não atingiram consenso em reunião realizada no final de agosto na sede do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), em Brasília.
Os pontos principais de discussão são remuneração, contribuição previdenciária, segurança no trabalho, transparência de algoritmos e jornada de trabalho.
Os trabalhadores não aceitaram as propostas da Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia (Amobitec), que inclui Uber, 99, iFood e Amazon, e do Movimento Inovação Digital (MID), que representa plataformas digitais como Loggi e Rappi.
As frentes sindicais UGT, Força Sindical, CUT, CSB, NCST, CTB, Conselho Nacional dos Sindicatos de Motoboys e Motoentregadores, Frente Nacional dos Mototaxistas do Brasil, Febramoto, Fenamoto, Fenordeste, Fetramoto e a Aliança Nacional dos Entregadores por Aplicativos afirmam que farão greve caso o impasse não seja resolvido até o dia 12 de setembro.