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Uber revisa serviço em cidade japonesa após ser banido

A opção de seguros para motoristas e passageiros também pode ser um problema, acrescentou uma autoridade do Ministério dos Transportes do Japão

4 mar 2015 - 09h26
(atualizado às 11h24)
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<p>A interrupção é a mais recente a afetar o Uber, que está enfrentando proibições em diversos países ao redor do mundo</p>
A interrupção é a mais recente a afetar o Uber, que está enfrentando proibições em diversos países ao redor do mundo
Foto: Getty Images/Archivo

O Uber, aplicativo para chamar táxis ou demais veículos cadastrados, está revisando seu serviço de compartilhamento de caronas na cidade japonesa de Fukuoka. A medida ocorre depois que o ministério dos Transportes anunciou ter banido o projeto piloto, citando potenciais questões legais.

A interrupção é a mais recente a afetar o Uber, que está enfrentando proibições em diversos países ao redor do mundo por supostas violações incluindo o uso de motoristas sem licenças.

Existente há um mês em Fukuoka, o serviço do Uber  paga motoristas que usam carros de uso pessoal para transportar passageiros, um modelo de negócios que potencialmente viola a lei de transporte rodoviário, disse à Reuters, Hidetaka Sakaimo, autoridade do Ministério dos Transportes do Japão.

A opção de seguros para motoristas e passageiros também pode ser um problema, acrescentou Sakaimo.

O aplicativo americano de transportes começou a operar em Tóquio em 2013, mas está registrado na cidade como uma agência de viagens e chama táxis ou motoristas licenciados com veículos registrados para negócios. Isso permite que o Uber opere em Tóquio sem infringir a lei de transportes rodoviários.

Questionada sobre a proibição, a porta-voz do Uber, Evelyn Tan disse que o serviço tem como objetivo ajudar a cidade de Fukuoka a coletar dados sobre suas necessidades de transporte, e que a companhia agora está "revisando o formato para este serviço".

"Continuaremos nosso diálogo com as autoridades relevantes para comunicar claramente detalhes do programa e tratar de qualquer questão", explicou a porta-voz Evelyn à Reuters por e-mail.

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