Ucrânia quer acabar com a guerra e consertar o erro de desistir do arsenal nuclear
A entrada do país na OTAN é vista como o início do fim da guerra, mas há dois problemas
A situação na Ucrânia não mudou praticamente desde o início da invasão russa. Todas as partes mantêm mais ou menos a mesma posição desde que o conflito começou. O problema é que já se passaram vários anos desde então, e agora a Ucrânia lembra com maior veemência uma proposta que fez desde o primeiro dia para terminar com a luta armada. O problema não está na Rússia, mas sim do lado dos aliados.
Ingressar na OTAN
Não é a primeira, nem provavelmente a última vez que isso acontece. O presidente Volodymyr Zelensky voltou a sugerir que as áreas da Ucrânia sob controle de Kiev poderiam ser colocadas sob a proteção da OTAN para parar a fase ativa da guerra. No entanto, ele enfatizou que qualquer convite para a adesão deve reconhecer toda a Ucrânia dentro de suas fronteiras internacionalmente reconhecidas, incluindo as regiões ocupadas pela Rússia.
Essa proposta, embora hipotética, aponta para um modelo semelhante ao da Alemanha Ocidental durante a Guerra Fria, quando foi oferecida adesão a um país dividido.
Critérios sob esse cenário
Zelenskyy deixou claro que, sob esse esquema, a Ucrânia buscaria recuperar seus territórios ocupados, mas por meios diplomáticos. Embora disposto a considerar propostas internacionais, o presidente enfatizou que não aceitaria um plano que legitime o controle russo sobre qualquer parte do território ucraniano.
Segundo ele, sem a proteção da OTAN, a Ucrânia permaneceria vulnerável a novos ataques da Rússia, como ocorreu após o Memorando de Budapeste ...
Matérias relacionadas
Se o Papa fosse mulher... A lenda medieval da Papisa Joanna
O buraco da Apple TV+ é imensurável: o streaming gerou um rombo bilionário nas contas da Apple