Veja 9 recursos que só o iPhone tem e deixa a concorrência para trás
Telefone da Maçã tem algumas exclusividades que podem fazer a diferença na sua escolha, tanto na ficha técnica quanto no sistema e nos apps
iPhone ou Android? Se você quer comprar um celular e tem muitas dúvidas sobre se é melhor investir em um modelo com o sistema operacional do Google ou o da Apple, este texto é para você. Na verdade, vamos explicar aqui porque o telefone da Maçã tem algumas exclusividades que podem fazer a diferença na sua escolha, tanto na ficha técnica quanto no sistema e nos apps.
Apesar de haver no mercado inúmeros modelos muito bons, para todos os tipos de bolso, é um fato consumado que os iPhones têm algumas vantagens sobre a concorrência — a recíproca também é verdadeira e o Android manda bem em algumas coisas, mas isso fica para outro texto.
Neste aqui, vamos elencar o que o iPhone tem de melhor que os Androids ainda não têm, ou até têm mas com menos qualidade.
1) Atualizações de sistema operacional mais abrangentes
Um dos maiores problemas do Android é o fato de ser um sistema operacional muito fragmentado. Isso quer dizer que o Google fornece o mesmo sistema para dezenas de fabricantes diferentes, que por sua vez têm a liberdade de atualizar seus telefones quando quiser e como quiser. Dessa forma, o Android encontrado em um celular da Samsung pode ser bem diferente do que vemos nos telefones da Xiaomi.
Já o iOS é um sistema operacional exclusivo da Apple, e só pode ser liberado para aparelhos desta mesma fabricante. Como a Apple também cuida do hardware de todos os seus produtos, ela tem total controle sobre essa produção e consegue ter mais consistência na evolução dos seus aparelhos. Para resumir, isso significa que iPhones antigos podem receber o novo iOS com muito mais facilidade do que aparelhos antigos da Samsung e Motorola receberem um novo Android.
Na prática, o iOS 17 deste ano foi liberado até mesmo para o iPhone 11, lançado há quatro anos. Já celulares Android lançados há mais de dois anos raramente recebem uma atualização completa de sistema operacional; apenas updates esporádicos de segurança.
2) Desempenho fluido
No quesito anterior, falamos que a Apple controla tanto o hardware quanto o software do iPhone, certo? A fabricante também é dona de sua própria e exclusiva linha de processadores para celular, a A (A15, A16 Bionic etc.). São chips bastante poderosos, que performam muito bem em testes de desempenho, e como existem só para rodar em aparelhos Apple, sabem exatamente como extrair o melhor do sistema operacional.
Portanto, por conta disso é muito raro vermos iPhones travando ou ficando lentos, mesmo em modelos mais antigos atualizados com o iOS mais recente.
3) Modo retrato das câmeras diferenciado
O modo retrato foi um recurso que estreou no iPhone 7 Plus, lançado em 2016. Na época, ele causou um certo rebuliço porque conseguiu reinventar as selfies: com a então nova câmera de lente dupla, era possível desfocar o fundo e manter apenas o rosto focado em primeiro plano, o que causava um "efeito artístico".
A Apple não inventou esse recurso na história da fotografia, mas foi a primeira vez que os celulares faziam isso de uma forma bastante harmônica.
É claro que os rivais correram atrás disso. Com o tempo, diversos celulares aderiram às câmaras duplas, triplas e quádruplas, e o excesso de lentes ajudou a popularizar a técnica. Mas, segundo muitos especialistas em fotografia e tecnologia, até hoje é difícil bater a qualidade do modo retrato obtido pelos iPhones.
4) Face ID
Em 2017, para comemorar o décimo aniversário dos seus celulares, a Apple lançou o iPhone X, que dentre outros destaques trazia o Face ID. Este era o nome publicitário da fabricante para o seu inovador recurso de reconhecimento facial.
Novamente, muitos celulares também conseguem desbloquear a tela usando apenas o rosto do seu dono. Mas os sensores dos iPhones conseguem fazer isso não apenas com muita facilidade, mas também com mais segurança. Não é raro vemos relatos de celulares Android desbloqueando a tela quando alguém usa apenas uma foto grande do rosto autenticado, o que é um perigo nas mãos de criminosos.
Já no Face ID, não apenas a lente da câmera frontal trabalha no recurso mas também um sensor TrueDepth que mapeia o rosto em três dimensões para ter certeza de que é um rosto real tentando liberar o celular. Até hoje isso ocorre dessa forma apenas nos telefones Apple.
5) iCloud
Tanto o iOS quanto o Android tem seus próprios sistemas de armazenamento em nuvem: o primeiro tem o iCloud, e o segundo tem o Google Drive.
A principal facilidade desse tipo de armazenamento ocorre quando o usuário compra um celular novo e precisa transportar tudo o que tem no antigo, incluindo arquivos, mensagens, fotos e aplicativos.
E os dois sistemas conseguem fazer isso. No entanto, o iCloud faz melhor. O Google Drive peca em alguns aspectos, como algumas configurações detalhadas em cada app, que não são devidamente mantidas. Já o iCloud consegue deixar tudo praticamente intacto como se a pessoa não tivesse tido trabalho algum para trazer tudo de um aparelho para o outro. Todo o conteúdo, personalizações de sistema e as configurações de apps são mantidas iguais.
6) AirPlay
O Airplay é um recurso da Apple que permite "espelhar" o conteúdo de um iPhone para uma Apple TV ou outros televisores e aparelhos compatíveis. Por exemplo, se você deseja mostrar a toda sua família o último vídeo de seu filho na TV da casa, baixa usar o Airplay e o conteúdo fluii perfeitamente.
O sistema Android também conta com um recurso de transmissão de mídia pelo ar, tal qual o Airplay. Mas é comum haver certos engasgos ou atrasos na transmissão. Se o vídeo estiver operando entre um iPhone e a Apple TV via Airplay, tais erros são raríssimos, até pela sintonia entre aparelhos Apple.
7) FaceTime
Hoje em dia existem muitos aplicativos que realizam chamadas de vídeo. Um deles é o próprio WhatsApp, que ganhou o recurso há alguns anos e funciona tanto para Android quanto para iOS. Mas a turma da Apple gosta muito do FaceTime, app nativo e exclusivo do iOS, por conta de sua facilidade e eficiência.
Se você tem um iPhone e seu amigo também, o FaceTime acaba sendo a melhor opção porque não requer nenhuma burocracia. Basta abrir o aplicativo, chamar a pessoa da lista de contatos e pronto. Não é necessário criar uma conta nova, aprender a usar ou coisa do tipo, já que ambos já estão logados com suas respectivas contas Apple.
8) Atalhos
O Atalhos é mais um recurso exclusivo do iOS. Seu objetivo é, como diz o nome, criar atalhos dentro do sistema para que o dono do aparelho consiga acessar mais rápido certas funções específicas sem ter que passar por todas as etapas.
Como exemplo, dá para acessar sua playlist favorita do Spotify, conversar com seu amigo preferido no WhatsApp ou ligar rapidamente para sua mãe, sem a necessidade de abrir o aplicativo, navegar dentro dele e chegar ao comando desejado. Basta criar um atalho para cada tarefa dessas.
O Android não tem isso nativamente. Até dá para fazer isso usando um app terceiro chamado IFTTT, mas o iOS tem isso de fábrica e é algo que, mais uma vez, funciona muito bem.
9) Apps exclusivos do iOS
Muitos desenvolvedores têm uma quedinha explícita pelo iOS. É por isso que, até hoje, alguns apps premiados sejam exclusivos do sistema da Apple, como Paper (desenho) e Halide (fotografia). Essa exclusividade pode mudar com o tempo; às vezes um aplicativo novo começa só no iOS e depois ganha versão Android, ou vice-versa. Mas os casos citados são exceções duradouras.
Além disso, não é raro vermos recursos novos de apps populares surgindo primeiro no iOS e demorando bastante para chegar no Android. Por exemplo, até hoje o app do Twitter/X só consegue gravar mensagens de áudio no sistema da Maçã.