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Veja as sete medidas mais importantes para o coração, segundo a ciência

A American Heart Association define 7 medidas para evitar problemas cardíacos; veja quais são

21 out 2022 - 05h00
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Sete medidas definidas pela American Heart Association podem diminuir chances de problemas cardíacos
Sete medidas definidas pela American Heart Association podem diminuir chances de problemas cardíacos
Foto: Steve Buissinne / Pixabay

Um novo estudo da Columbia University Mailman School of Public Health descobriu o que seria a oitava medida para evitar problemas cardíacos: a regularização do sono. Ele leva em conta uma lista criada em 2020 pela American Heart Association com outras sete formas de cuidar da saúde do coração.

O trabalho, publicado no Journal of the American Heart Association, é o primeiro a mostrar que as métricas de sono são relevantes de forma independente para eventos de doenças cardiovasculares.

Com cerca de 2.000 adultos de meia idade e idosos, o estudo considerou vários aspectos, como duração, eficiência, regularidade, sonolência diurna e distúrbios do sono. Uma soneca noturna de sete a nove horas foi considerada uma indicação de saúde ideal. 

O estudo mostrou que as pessoas com curta duração do sono tiveram maiores chances de ter baixa eficiência no descanso — isto é, com menos de 85% do tempo gasto na cama dormindo —, além de padrões irregulares, sonolência diurna excessiva e apneia. Mas os que dormiam muito também apresentaram maior prevalência de obesidade, diabetes tipo 2 e hipertensão.

As outras sete medidas para cuidar do coração incluem quatro comportamentos modificáveis – não fumar, manter um peso saudável, manter alimentação saudável e ser fisicamente ativo – e três medidas biométricas – controlar a pressão arterial, o colesterol e o açúcar no sangue. Confira:

Não fumar

Segundo a American Heart Association, se você fuma, está na categoria “ruim”; se parou de fumar há 12 meses ou mais está “intermediário”; e se nunca fumou ou desistiu há mais de 12 meses, no cenário “ideal”. 

A prática de fumar aumenta o risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares, pulmonares e cânceres. Mas o vício, de acordo com o Hospital do Coração, pode também aumentar a chance de desenvolver 50 doenças diferentes, elevar a pressão arterial e a frequência cardíaca em até 30%. 

Manter peso saudável

É sabido que quem tem um peso maior tem mais chances de sofrer ataques cardíacos ou acidente vascular cerebral (AVC). E isso porque a gordura abdominal está ligada a um maior risco de doenças cardíacas. Cerca de 1,5 mil milhões de adultos em todo o mundo têm excesso de peso e, desses, 200 milhões de homens e 300 milhões de mulheres são obesos. 

O excesso de peso e a obesidade são medidos usando o índice de massa corporal (IMC). Para obtê-lo, divide-se o peso do paciente pela sua altura elevada ao quadrado. Diz-se que o indivíduo tem peso normal quando o resultado do IMC está entre 18,5 e 24,9.

Comer melhor

Dieta saudável ajuda a reduzir riscos cardíacos
Dieta saudável ajuda a reduzir riscos cardíacos
Foto: DanaTentis / Pixabay

Uma dieta mais saudável para o coração deve incluir fibras, ômega 3 e antioxidantes regularmente, tanto no café da manhã quanto no almoço e no jantar. Comer alimentos gordurosos e calóricos com mais moderação também é necessário; são exemplos carnes vermelhas, embutidos, doces, bolos e biscoitos. Sem falar da essencial redução do sal, segundo afirma Daniel Magnoni, cardiologista e nutrólogo do Hospital do Coração.

Pão integral, ingerir frutas como acerola, morango e laranja, abacate, e cereais como aveia, chia, quinoa e semente de linhaça são alimentos indicados para uma boa saúde cardíaca.

Manter uma vida ativa

Exercitar o corpo é muito mais do que fortalecer os músculos. A prática dessas atividades aumenta a irrigação do coração por meio das artérias coronárias. Uma pesquisa realizada pela USP (Universidade de São Paulo) também já mostrou que os exercícios aeróbicos ajudam a proteger o coração doente, já que a prática facilita a remoção de mitocôndrias disfuncionais nas células cardíacas.

Controlar a pressão arterial

Atualmente, dados da Dados da Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH) mostram que a pressão arterial elevada já atinge 30% da população adulta. A pressão normal vai até 120 mmHg, mas a partir de 140 mmHg já é considerada elevada.

A hipertensão arterial afeta o coração e pode prejudicar os rins, os olhos e o cérebro. Sintomas podem incluir dores no peito, dor de cabeça, tonturas, zumbido no ouvido, fraqueza, visão embaçada e sangramento nasal – mas ela também pode aparecer silenciosamente, o que alerta para a realização de medições constantes.

Controlar o colesterol

O controle do colesterol LDL, o chamado colesterol “ruim”, é essencial para evitar doenças do coração. O excesso do LDL no sangue excesso está associado sobretudo à doença das artérias coronárias. Isso porque esse excesso na parede das artérias provoca a formação de placas gordurosas que estreitam os vasos e podem impedir a circulação do sangue. 

Dietas gordurosas podem aumentar o colesterol e gerar doenças cardíacas
Dietas gordurosas podem aumentar o colesterol e gerar doenças cardíacas
Foto: David Cortez / Pixabay

Essas placas de aterosclerose podem ficar nas artérias coronárias, que nutrem o coração, o que atrapalha a circulação do sangue e pode levar ao sofrimento do órgão por falta de sangue e oxigenação.

Controlar o açúcar no sangue 

A diabetes é uma das principais condições que atrapalham a saúde cardiovascular. Ela favorece a formação de placas nas artérias, prejudica o fluxo de sangue e pode causar infarto ou AVC, por exemplo. Um paciente é considerado diabético se o resultado da sua glicemia estiver acima de 126 mg/ml e esse valor se mantiver em um segundo exame. Valores normais ficam entre 70 e 110 mg/ml.

Existem dois tipos de diabetes, o I e o II. O primeiro normalmente surge na infância ou adolescência e está mais ligado ao sistema imunológico. Já o segundo é o mais comum, relacionado com o estilo de vida e mais associado às doenças cardiovasculares.

Fonte: Redação Byte
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