Veja casos de sucesso do Movimento Black Money, que realizou maratona tec
P&G, Makro e Tiffany são algumas das companhias que aproveitaram o potencial do MBM para virarem marcas empoderadas entre negros
A terceira edição do MBM Experience, evento que busca potencializar a criatividade da comunidade negra, encerrou-se no último domingo (23). O evento sediou um hackathon (maratona de produção de ideias) com cerca de 120 participantes, além de paineis para compartilhar conhecimentos sobre negócios e novas tecnologias.
O Movimento Black Money (MBM), entidade que promoveu o MBM Experience (com o Terra como parceiro de mídia), já foi protagonista de diversos casos de sucesso que empoderaram negros no ambiente corporativo. Enumeramos alguns deles:
Aceleração social na P&G
O Black Vagas, plataforma de vagas de emprego para negros do MBM, foi parceiro da gigante de bens de consumo P&G, que percebeu um vácuo em sua cadeia de suprimentos, onde não havia um número expressivo de formecedores da raça negra.
Com isso, a plataforma realizou uma aceleração para afroempreendedores. O objetivo era prepará-los para atender a grandes companhias. Ao final, eles tiveram a oportunidade de fazer parte da empresa cliente. Cerca de 75% dos afroempreendedores entraram por meio das divulgações feitas nas redes sociais do Movimento Black Money.
Talentos da Raízen
A Raízen, empresa do setor energético, queria ampliar sua diversidade no corpo de trabalho. O Black Vagas divulgou o processo de trainee via da Newsletter, post no Instagram e stories. A empresa conseguiu inscrições de candidatos negros e atingiu a meta de ser uma marca empregadora dentro da comunidade negra.
Workshop gratuito na Tiffany
A marca de joias Tiffany também desejava ser uma marca forte dentro da comunidade negra. O Black Vagas divulgou processos seletivos para pessoas negras e estruturou um workshop para afroempreendedores. A empresa obteve muitos negros inscritos em seus processos seletivos e se tornou uma companhia importante para este público.
Afroempreendedores Brasil
Em parceria com a Inventivos e o Movimento Black Money, a plataforma de marketing digital RD Station decidiu analisar as características do empreendedorismo negro para entender como elas podem diferir em suas formas e desafios. A pesquisa Afroempreendedorismo Brasil foi realizada de 12 a 21 de maio, com 1.016 respondentes, mas destas, 701 respostas foram válidas para a análise, por conta da completude do questionário. A pesquisa foi concebida, desenhada e analisada majoritariamente por pessoas negras.
Workshop da Makro
A atacadista Makro percebeu a necessidade que precisava desenvolver sua rede de suprimentos com funcionários negros. O Black Vagas elaborou e aplicou um workshop com seis meses de duração para trazer esses profissionais e acelerar os negócios de clientes negros da companhia.