A foto censurada é da planta de energia atômica Marcoule, no sul da França. Ela já foi cenário de uma explosão em 2011, que matou uma pessoa.
A cidade de Chekhov, na Rússia, aparece turva no Street View, embora suas estradas estejam visíveis. A cidade menor vizinha à direita, Chudinovo, é visível, e dá para ver o contraste entre as imagens dos dois locais. Não há explicações para a censura.
A casa censurada pertencia a Ariel Castro, que manteve três mulheres aprisionadas por mais de uma década, até que elas escaparam em 2013. A casa foi demolida três meses depois, mas ainda é possível encontrar a foto embaçada no Street View.
Grandes pedaços das ilhas Faroé, na Dinamarca, também estão escondidos. É possível que o Google Earth simplesmente não tenha captado imagens melhores fora da área central, porque essas áreas não têm habitantes.
A planta de energia Gabcikovo, na Eslováquia, foi camuflada com imagens de um gramado, que pode passar despercebida.
Diversos prédios da família real holandesa, incluindo o Palácio Real de Amsterdam - a residência da família - estão embaçados no Google Earth.
O arquipélago Servenaya Zemlya, de 36.260 km² no Ártico russo, geralmente não era incluso em mapas, até que um pesquisador fez uma expedição nas ilhas de 1913 a 1915. As ilhas têm nomes relacionados à Revolução Russa, como Ilha Bolchevique. Ninguém mora no arquipélago, e não há informações do motivo da censura no Google Earth.
Uma fabricante de tanques holandesa próxima à cidade de Amersfoort também foi censurada com uma camuflagem parecida com a roupa do próprio exército holandês.
A cidade de Valência, nas Filipinas, aparece cheia de pixels, mesmo quando se usa o zoom na ferramenta do Google. Não há explicações para a censura.
A base aérea Volkel, pertencente à Força Aérea Real da Holanda, armazena armas nucleares americanas desde 1960. Essa informação só foi confirmada no ano passado pelo ex-primeiro-ministro holandês Ruud Lubbers.
Por segurança, esta sede de logística militar na China é censurada.